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O Dia Mundial da Alimentação deste ano traz um chamado potente: unir esforços para construir um futuro mais justo, pacífico e sustentável, onde todas as pessoas tenham acesso a uma alimentação adequada e saudável.
Esse propósito global dialoga diretamente com o ambiente escolar — espaço fundamental para formar hábitos, valores e vínculos com o alimento.
Quando a escola oferece uma alimentação saudável, feita com ingredientes frescos e respeitando as culturas alimentares locais, ela não está apenas nutrindo corpos, mas também educando para a cidadania e o respeito à natureza.
Defender uma alimentação escolar saudável é defender o futuro.
Isso significa valorizar a agricultura familiar, que garante comida de qualidade, fomenta economias locais e preserva tradições alimentares.
Significa também rejeitar a presença de ultraprocessados, que rompem laços culturais e afastam crianças do sabor dos alimentos naturais.
E, apesar do Dia Mundial da Alimentação ser comemorado todo 16 de outubro de cada ano, para nós, esse chamado para construir um futuro diferente acontece todos os dias.
Afinal um futuro mais saudável começa hoje, com a prevenção de doenças e a promoção da saúde e da alimentação adequada e saudável para crianças e adolescentes.
Mas para transformar o ambiente escolar e efetivamente proteger os estudantes é preciso uma Lei que faça isso.
Nós do Idec, enquanto organização da sociedade civil, incidimos fortemente pela regulamentação de políticas públicas em nível local, estadual e federal para que a alimentação saudável nas escolas, que é um direito, seja cumprida e garantida.
Também atuamos no apoio à implementação dessas leis, tanto engajando a comunidade escolar em um processo coletivo de reflexão e planejamento para tornar o ambiente alimentar escolar mais saudável, quanto sensibilizando a sociedade para pressionar governos a aprovarem e implementarem leis que assegurem a alimentação adequada e saudável nas escolas.
Pois a indústria de ultraprocessados tenta com muito lobby junto aos parlamentares, barrar projetos de leis que restringem a venda dos seus produtos em escolas.
Mas são anos de luta e a mobilização da sociedade mostrou que quando a gente se une, a mudança acontece.
Este ano, tivemos a aprovação de uma lei importante no Ceará. Não podemos esquecer: tudo dentro da escola, educa. É importante educar crianças e adolescentes sobre o senso crítico do comer para que façam boas escolhas no futuro.
E por isso, é essencial que a oferta de alimentos privilegie o consumo de alimentos adequados e saudáveis e que toda a comunidade escolar: famílias, educadores, gestores e produtores rurais, se envolva nessa causa.
Somente com essa união é possível transformar as escolas em territórios de aprendizado, sabor e resistência, alinhadas à visão de um mundo próspero, livre da fome e com alimentação adequada, saudável e sustentável.
E para provar que a união faz a força, assista ao vídeo de como foi o Merendaço, evento que participamos no Ceará, junto à UNICEF voluntários e estudantes.
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