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O Idec entregou nesta quinta-feira (01), à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), uma petição com mais de 50 mil assinaturas em apoio à proposta de um novo modelo de rotulagem nutricional no Brasil.
O modelo defendido pelo Idec foi elaborado em parceria com pesquisadores da UFPR (Universidade Federal do Paraná) e propõe a inclusão de um selo de advertência na parte da frente da embalagem de produtos processados e ultraprocessados (como sopas instantâneas, refrigerantes, biscoitos, etc.) para indicar quando há excesso dos nutrientes críticos: açúcar, sódio, gorduras totais e saturadas, além da presença de adoçante e gordura trans em qualquer quantidade.
Além dos consumidores que já se manifestaram, mais de 30 instituições ligadas à saúde e alimentação saudável também apoiam a proposta, como a Asbran (Associação Brasileira de Nutrição, a SBH (Sociedade Brasileira de Hipertensão), o CFN (Conselho Federal de Nutricionistas), a ACT Promoção da Saúde, a Aliança pela Alimentação Adequada e Saudável, entre outras.
“O que defendemos é o direito do consumidor à informação clara que facilite escolhas alimentares mais saudáveis. E esse número expressivo de assinaturas demonstra que a proposta do Idec, além de apoiada por diversas entidades representativas da sociedade, está sendo compreendida e defendida pela população”, afirmou o advogado do Idec Igor Britto, que fez a entrega das assinaturas à Anvisa.
O modelo apresentado pelo Idec se mostrou o mais efetivo em estudo coordenado pelo Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde da Universidade de São Paulo (Nupens/USP). Em pesquisa online feita com mais de 1.600 pessoas, entre agosto e outubro de 2017, 76% deles identificaram corretamente o nutriente crítico em excesso ao verem a embalagem do produto com o modelo do triângulo, número superior do que o registrado por outro modelo proposto, conhecido com semáforo nutricional com cores.