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Reajustes Abusivos

Reajustes Abusivos

Não é novidade que os altos aumentos nas mensalidades dos planos de saúde têm sido uma grande preocupação para os consumidores da saúde privada. Com as dificuldades econômicas, o orçamento familiar apertou e o valor do plano de saúde subiu, levando cerca de 3 milhões de brasileiros a cancelarem seus planos de 2014 pra cá.

MAS SERÁ QUE ESSES AUMENTOS ESTÃO CORRETOS?

Conheça o caso da nossa associada Jorgina Monteiro, que está deixando de gastar cerca de R$ 2.260 por mês com a cobrança de um reajuste indevido e resolveu seu caso sem custos com advogado.

Atualmente a ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), reguladora desse tipo de serviço, autoriza três tipos de reajustes: anual, por faixa etária e por sinistralidade - quando a operadora alega que o consumidor usou o plano mais do que o previsto.

O que a maioria da população não sabe é que a cada 4 pessoas que entram na justiça, 3 conseguem suspender o aumento. O dado é de uma pesquisa do Idec realizada em 2017, envolvendo 113 processos.

 

VERIFIQUE O SEU CASO

1. LEIA O CONTRATO

O primeiro passo é ler com atenção e conferir se as cláusulas relativas aos reajustes são claras e delimitam o índice a ser aplicado. Caso você não encontre o contrato, peça uma cópia para a operadora.

2. QUESTIONE A OPERADORA

Se as regras estiverem claras, peça informações que comprovem as razões de um aumento tão alto - a operadora deve fornecer a justificativa em linguagem clara e acessível. Se as regras não estiverem claras, questione a operadora por meio de seus canais de relacionamento.

3. RECLAMAÇÃO OFICIAL

Se as explicações da operadora não forem satisfatórias, registre reclamações na plataforma Consumidor.gov.br e na ANS. Isso deve fazer com que a operadora dê mais atenção ao seu caso.

4. ACIONE A JUSTIÇA

Se a resposta da operadora não for satisfatória, é seu direito entrar na Justiça para rever o reajuste. Nas causas de até 20 salários mínimos não é obrigatória a assistência de advogado. Casos com aumento a partir de 30% têm mais chances de ser reduzido pelo judiciário.

 

E o melhor: você pode fazer todo esse processo com autonomia. Questionar é seu direito! Mas lembre-se de que não há uma garantia de que o seu caso ganhe. Você deve avaliar se é interessante dedicar tempo a isso, de acordo com todas as informações que conseguir reunir.


 

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