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DIGA NÃO ao abuso de dados pelo WhatsApp: defenda sua privacidade

 
Não ao abuso de dados pelo WhatsApp: defenda sua privacidade! Continua abaixo

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Nos ajude a pressionar o Whatsapp para que ele seja proibido de usar seus dados sem autorização.

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Pedimos suas informações somente para a demonstração de apoio nesse caso e para receber atualizações relevantes do Idec. Não utilizamos suas informações para outras finalidades.

Nos ajude a proibir o WhatsApp de usar seus dados sem a sua permissão!

Você sabia que o WhatsApp pode descobrir pelos seus dados que você rompeu uma amizade ou brigou com alguém da família ao parar de conversar com frequência com essa pessoa pelo app? E, a partir daí, você começa a ver anúncios relacionados a encontros, viagens solo ou produtos de autoajuda?

O app coleta informações de sua rotina, o que permite a ele saber o seu horário de almoço, de dormir, local onde trabalha ou estuda e quem são as pessoas com quem você mais conversa. E o mais grave: sem te dar o direito de discordar disso! Apenas o conteúdo das suas mensagens está protegido por criptografia, o resto não.

E esses são apenas alguns riscos que o WhatsApp pode trazer ao captar os seus dados e utilizá-los para a oferta de propagandas, produtos e serviços. Os outros você confere abaixo!

Isso não pode mais acontecer!

O Idec, junto com o MPF (Ministério Público Federal), entrou com a maior ação judicial da história do país em proteção de dados contra o WhatsApp e a ANPD (Autoridade Nacional de Proteção de Dados) para que você tenha direito de escolher se quer ou não dar suas informações para que a empresa as utilize para publicidade em outras plataformas da Meta, como Instagram ou Facebook, além de condenar o WhatsApp a pagar uma indenização de R$ 1,7 bilhão por violar nossos direitos.

Por isso, é essencial que você apoie essa luta assinando nossa campanha para que possamos mostrar às autoridades que não aceitamos esse abuso! Precisamos juntos impedir que o WhatsApp utilize nossos dados sem a nossa permissão livre, consciente e direta.

Quanto mais consumidoras e consumidores se juntarem para exigir esse direito, mais alta é a nossa voz em defesa da nossa privacidade.

Você é do campo de direitos digitais e quer entender mais os argumentos técnico-jurídicos que embasaram a ação?

Temos uma página sintetizando a nossa atuação do Idec, com materiais relevantes para a compreensão das ilicitudes do compartilhamento indevido de dados do WhatsApp a empresas do grupo econômico da Meta. Acesse aqui para saber mais.

Mas quais outros riscos eu corro com isso, Idec? Mas quais outros riscos eu corro com isso, Idec?

Mas quais outros riscos eu corro com isso, Idec?

É esperado de um serviço de mensagens que ele tenha informações como nosso nome, e-mail, contatos. Mas o WhatsApp coleta toda e qualquer informação que você produz, todos os dias, ao usar o aplicativo. E compartilha isso com outras empresas para te classificar e vender publicidade.

Sabe a descrição, nome e foto de perfil dos seus grupos? O WhatsApp está coletando e utilizando para publicidade. O seu recado? A sua localização? O modelo do seu aparelho? O seu status? Também servem para te classificar e vender publicidade.

Ah, mas não é criptografado? As mensagens são, mas ele sabe de e para onde você enviou uma foto ou um áudio, o horário, quanto tempo levou pra digitar uma mensagem e outras várias informações - os chamados metadados - muito importantes para a nossa privacidade.

Sabe aquela sensação que a gente tem que o celular escuta o que falamos para mostrar propagandas e ofertas? Pois bem, não é o celular que ouve, é o WhatsApp que pega as suas informações para que isso aconteça!

Quer um exemplo?

Se o WhatsApp percebe que você está em grupos sobre vida fitness, você pode começar a receber muitos anúncios de produtos de saúde e musculação, mesmo que não tenha interesse em comprá-los.

E isso também pode fazer com que você sofra golpes!

Você se lembra do caso da Cambridge Analytica? Foi quando o Facebook (uma das empresas da Meta) vazou dados de 87 milhões de usuários para essa outra empresa. Um escândalo gigantesco que pode ter consequências até os dias de hoje, com pessoas sofrendo golpes e fraudes por conta dos seus dados vazados.

E quem garante que isso não vai acontecer de novo ou já está acontecendo? NINGUÉM!

Isso sem falar dos anúncios fraudulentos ou de jogos de azar - como o Jogo do Tigrinho - que podem aparecer para você, a depender de como a Meta te classificou e categorizou.

Como chegamos até aqui?

O WhatsApp monitora e usa várias das suas informações, fotos e dados do seu celular diariamente para poder vender publicidade direcionada e serviços em outras plataformas, como Instagram ou Facebook. Isso é feito desde 2021, no auge da pandemia, quando você teve que escolher entre o direito de conversar pelo WhatsApp com seus parentes isolados ou parar de usar o aplicativo. Talvez você nem lembre dessa escolha, já que apareceu apenas um pequeno texto com um botão de “concordo” em destaque ao acessar o aplicativo, deixando escondido o botão de negativa. Um absurdo desumano!

Desde lá, o Idec, assim como a organização internacional Eko, tentou por várias vias impedir que o WhatsApp te obrigasse a aceitar essa Política de Privacidade, que de privacidade nada tem, mas não adiantou. A empresa continua a coletar seus dados e você diariamente é vítima de publicidades abusivas, invasivas e até golpes.

E lembramos que essa não é a nossa primeira atuação em reação a uma abusividade de uma grande plataforma, né?! Também questionamos a utilização de dados para fins de inteligência artificial generativa nas plataformas Instagram e Facebook, ambas também da Meta. A Secretaria Nacional do Consumidor e o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (autoridade concorrencial) questionaram a empresa e a Autoridade Nacional de Proteção de Dados inclusive suspendeu temporariamente esse tratamento de dados. Continuaremos também atuando para termos uma decisão definitiva nesse caso!

Nós não somos cidadãos e cidadãs de segunda classe!

Sempre que alguma empresa da Meta (WhatsApp, Instagram e Facebook) faz alguma mudança, ela avisa aos europeus, que se negam a aceitar e ela respeita essa decisão. Mas no Brasil é diferente!

Mark Zuckerberg e seus sócios tratam os brasileiros e brasileiras como cidadãos e cidadãs de segunda classe. Não avisam sobre as mudanças, fazem sem respeitar as nossas leis e ainda por cima mentem ao afirmar que não usam os nossos dados para beneficiar o multibilionário lucro da Meta.

Nossa ação precisa ser julgada com urgência!

Nosso objetivo é pressionar para que a ação seja julgada o mais rápido possível, mas até que isso aconteça, nós viramos e reviramos as informações do aplicativo na busca de qualquer opção para conter esse abuso.

Até existe uma possibilidade de você se negar a liberar seus dados, mas ela é muito complicada, gera uma série de dificuldades e não é certo que o aplicativo irá atender! Mais um absurdo por parte dessa empresa!

O WhatsApp não pode tratar o nosso país como uma terra sem lei e a gente como cidadãos e cidadãs de segunda classe. Nós somos brasileiros com muito orgulho e merecemos respeito!

Quem é o Idec

Somos uma associação de consumidores sem fins lucrativos que trabalha pela defesa e ampliação dos seus direitos desde 1987.

Atuamos em diversas áreas contribuindo na construção de políticas públicas, além de combater abusos e ilegalidades, produzir conteúdo gratuito para conscientizar a população e orientar consumidores a resolver problemas com empresas.

Nossa atuação é coletiva e fazemos tudo isso com independência de empresas, partidos e governos, pois somente assim podemos garantir que nosso único compromisso é com a causa dos consumidores.

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