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Plataforma do Idec aproximou consumidores e produtores de comida de verdade

Relatório do instituto aponta que a maior parte dos alimentos comercializados na Plataforma Comida de Verdade durante o período de março a setembro de 2020 eram orgânicos ou de base agroecológica produzidos pela agricultura familiar

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Atualizado: 

05/11/2021

Com o objetivo de apoiar as pessoas a encontrar iniciativas que comercializam alimentos saudáveis e sustentáveis, e os pequenos produtores que vendem esses alimentos, o Idec criou a plataforma da Comida de Verdade em março de 2020. 

Em parceria com diversas organizações, a plataforma mapeou, divulgou e apoiou as iniciativas que mantiveram a comercialização de comida de verdade nos primeiros meses de isolamento social provocado pela pandemia, período em que diversos estabelecimentos que forneciam alimentos estavam fechados. 

Após alguns meses de funcionamento da plataforma, foi feito o relatório "Comida de Verdade: caminhos para acesso aos alimentos durante a pandemia” para consolidar os principais resultados alcançados. De abril a setembro de 2020, foram cadastradas 473 iniciativas. Desse número, 182 produtores individuais e 160 grupos de produtores (como associações, redes, lojas, por exemplo) contribuíram com formulários para a produção do relatório.

Desses participantes, 262 se autodeclararam agricultores familiares (39 agricultores familiares assentados de reforma agrária e 26 agricultores familiares de grupos ou comunidades tradicionais) e 30, agricultores urbanos. Também participaram comerciantes de produtos, técnicos apoiadores e coagricultores de CSA (Comunidade que sustenta a agricultura).  

Os principais produtos comercializados pelas iniciativas cadastradas foram alimentos in natura e minimamente processados, sendo 59% de produção orgânica ou de transição agroecológica. Hortaliças e frutas ocuparam os primeiros lugares, nessa ordem, dos alimentos mais vendidos. 

“Essas informações indicam que as iniciativas participantes são espaços em que predominam alimentos saudáveis e produzidos com uma base sustentável”, afirma Rafael Arantes, Analista em Regulação do Idec.

O nutricionista também destaca que os achados na publicação reforçam que é preciso que os gestores e legisladores adotem políticas públicas que facilitem o acesso a esses alimentos, especialmente, as aquisições da agricultura familiar, orgânica e em transição agroecológica.

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