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Anatel: garanta a qualidade da internet! tem o objetivo de dar voz à sociedade civil, para a defesa de seus direitos. Mesmo quem já participou da campanha pode repetir o envio.
Dando continuidade à mobilização, que já levou ao envio de mais de 8000 mensagens aos membros do Conselho Diretor da Anatel, as entidades promoveram um tuitaço nesta quarta-feira (26/10) para atingir ainda mais pessoas. Como a decisão deve ocorrer na manhã desta quinta-feira (27/10), a concentração de tuítes (mensagens enviadas pelo serviço de microblog Twitter) foi às 16h. Usando a hashtag #QualidadeJa e direcionada a @brasil_ANATEL, as mensagens entraram para a lista de assuntos mais populares no serviço - os Trending Topics Brasil.
Abaixo estão alguns exemplos de tuítes:
- @brasil_ANATEL: garanta a qualidade da banda larga! #qualidadeja http://bit.ly/nVxtSY
- @brasil_ANATEL: chega de receber só 10% da velocidade contratada #qualidadeja http://bit.ly/nVxtSY
- SIM ao limite de 80% de ocupação da rede #qualidadeja não dá para vender se não tem para entregar http://bit.ly/nVxtSY
Sobre a campanha
Desde o início do mês, toda quinta-feira virou dia de pressão sobre a Anatel, em razão das reuniões dos conselheiros. No documento que o conselho deve divulgar ainda nesta semana serão estipuladas punições às empresas que fornecerem baixa velocidade, problemas de instabilidade e pouca transparência na prestação do serviço.
Conheça as reivindicações da campanha:
- previsão de regras de qualidade de atendimento ao consumidor, com prazos máximos para reparo, instalação, resolução de reclamações, atendimento no SAC, entre outros;
- definição da variação máxima permitida da velocidade de modo a garantir qualidade, como previsto inicialmente pela Anatel;
- abatimento na conta proporcional à velocidade não entregue;
- ferramenta certificada para o consumidor medir a qualidade da sua conexão;
- metas de rede ligadas à disponibilidade do serviço e transmissão de pacotes nos moldes da proposta que foi à consulta pública;
- capacidade máxima de ocupação da rede, no limite de 80%, evitando sobrecarga.
Atualmente as operadoras de banda larga só garantem 10% da velocidade contratada e algumas nem se comprometem com uma capacidade mínima. Apesar das inúmeras reclamações, não há regulação que garanta a qualidade da internet.
"São frequentes as variações entre as velocidades reais de conexão à internet e a velocidade estipulada em contrato. No entanto, essa informação nem sempre fica clara ao consumidor. A má qualidade da banda larga é um sofrimento para o consumidor brasileiro", explica a advogada do Idec, Veridiana Alimonti.