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Em nova gestão do Consea, Idec defenderá regulação para promover alimentação saudável

<div> Instituto toma posse como membro titular na gest&atilde;o de 2017 a 2019 do Conselho; revis&atilde;o das normas de rotulagem e regula&ccedil;&atilde;o da publicidade est&atilde;o entre pontos importantes para garantir direito &agrave; alimenta&ccedil;&atilde;o</div> <div> &nbsp;</div>

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Atualizado: 

30/05/2017
Participantes da sociedade civil e do governo realizaram durante os dias 16 e 18 de maio a primeira reunião de 2017 do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea). 
 
O órgão se reuniu para propor temas relacionados à alimentação adequada e saudável no País e também para a posse dos novos integrantes da gestão de 2017 a 2019. O Idec, que faz parte do Conselho desde 2012, segue como membro titular. 
 
Durante o encontro, a nutricionista, professora e pesquisadora Elisabetta Recine foi indicada para presidir o Consea até 2019, e agora a sua nomeação será oficializada pelo presidente da República. 
 
Para os próximos dois anos, 24 novas organizações passam a fazer parte do conselho, que é composto por representantes da sociedade civil, titulares do governo e seus suplentes. O decreto de nomeação foi publicado no Diário Oficial da União em 17 de abril.
 
O Idec é representado pela nutricionista Ana Paula Bortoletto, que destaca a revisão das normas de rotulagem nutricional, a redução dos índices de obesidade e a regulação da publicidade de alimentos como avanços fundamentais para a garantia do direito humano à alimentação adequada e saudável. 
 
"Estou muito animada para a nova gestão do Consea, que tem muitos desafios pela frente para cobrar o cumprimento das metas do 2º Plano Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional”, afirma. 
 
Temas urgentes
 
Ainda durante o encontro, a Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional (Caisan) promoveu um debate sobre o monitoramento do 2º Plano Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Plansan), que traz um conjunto de ações estruturadas a partir dos grandes desafios voltados aos hábitos alimentares da população brasileira.
 
Alguns dos pontos levantados no debate foram a necessidade da demarcação dos territórios indígenas, a importância de ampliar a abrangência do Sistema Nacional de Segurança Alimentar (Sisan) e a utilização de produtos da agricultura familiar. 
 
Para Bortoletto, a discussão dos temas e a reunião do Consea representam uma importante conquista da sociedade civil que precisa ser defendida e fortalecida. “O Conselho tem um papel fundamental na consolidação da Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, que é uma política de Estado, independente de qualquer governo”, diz.