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Consumers International declara apoio ao Plano de Ação da Assembleia Mundial da Saúde da OMS

Entidades ressaltam importância do plano e pedem que Estados-membros adotem tópicos da declaração

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Atualizado: 

11/06/2013
A CI (Consumers International) apresentou uma declaração na 66ª Assembleia Mundial da Saúde da OMS (Organização Mundial de Saúde) juntamente com International Obesity Task Force (Força Tarefa Internacional da Obesidade), UK Health Forum (Fórum de Saúde do Reino Unido), World Cancer Research Fund International (Fundo Internacional de Pesquisa ao Câncer), World Action on Salt and Health (Ação Mundial sobre Sal e Saúde) e World Public Health Nutrition Association (Associação Mundial de Nutrição em Saúde Pública). 
 
A declaração das entidades destacou a importância do Plano de Ação Global da OMS sobre doenças não-transmissíveis e convidou os Estados-membros a adotar os tópicos de sua declaração, uma vez que os assuntos se relacionam em torno das doenças crônicas não- transmissíveis, como a rotulagem nutricional insuficiente e difícil de entender, a publicidade de alimentos abusiva, resultando no aumento das doenças crônicas. 
 
Os pontos apontados pelas entidades são os seguintes:
 
— Fatores de risco relacionados à dieta respondem por 40% das causas de doenças não transmissíveis. Portanto, os objetivos do plano de reduzir os fatores de riscos modificáveis relacionados à dieta e ao consumo de álcool, e incluir metas e indicadores relacionados à alimentação, sal, obesidade, alcoolismo, hipertensão arterial, frutas e hortaliças, gorduras saturadas e colesterol;
 
— Solicita-se aos Estados-membros que apoiem a inclusão de opções políticas e de regulamentação referidas nos parágrafos 37 a 39 do plano, incluindo a implementação do conjunto de recomendações sobre marketing para crianças, o desenvolvimento de rótulos de alimentos claros e legíveis para os consumidores; a adoção de instrumentos econômicos e fiscais para incentivar escolhas alimentares e ambientes mais saudáveis, medidas para reduzir o nível de sal, gorduras saturadas e açúcar incluídos em alimentos e bebidas processados e medidas para aumentar o consumo de frutas e hortaliças;
 
— É necessário que os Estados-membros ajudem a fortalecer a capacidade institucional e da força de trabalho, incluindo o estabelecimento de instituições de saúde pública sem conflitos de interesse para lidar com questões comerciais, como a publicidade e as limitações da auto-regulação feita pelas indústrias, conforme descrito no parágrafo 30 do Plano. As entidades concordam ainda com a inclusão da gestão de conflitos de interesses reais, percebidos ou potenciais como um princípio subjacente no Plano de Ação, e requisitam que a OMS desenvolva ferramentas técnicas para apoiar a implementação e avaliação de acordo com o parágrafo 31;
 
— Apoiamos ainda a proposta no Anexo 4 de harmonizar a ação da ONU para reduzir os fatores de risco relacionados à alimentação para doenças não-transmissíveis. Chamamos esse processo para incluir determinantes, como o comércio internacional, as políticas agrícolas, o marketing e o acompanhamento regular dos ambientes de alimentação e nutrição com mecanismos de responsabilização claros.
 
Outras ações da CI na Assembléia da OMS
Membros da Consumers International apareceram vestidos de Ronald McDonald e Tony, o Tigre, distribuindo seus currículos para delegados da Assembleia da OMS e experimentando novos postos de trabalho, como parte de uma campanha pedindo a proibição da publicidade de ‘junk food’ para crianças. A ideia da campanha é que, depois de anos de venda de hambúrgueres, batatas fritas e cereal matinal açucarado para crianças ao redor do mundo, os personagens estão na Assembleia para se desculpar por seu comportamento passado e encontrar novas carreiras.
 
Em 2010, a OMS desenvolveu um conjunto de recomendações sobre o marketing de alimentos e bebidas para as crianças. Neste ano, os Estados-membros da OMS estão debatendo um Plano de Ação para Doenças Não-Transmissíveis e a prevenção da obesidade, que inclui recomendações para limitar a comercialização de alimentos para crianças. 
 
O Idec, como membro da CI, defende a proibição da publicidade de ‘junk food’ para o público infantil e apoia a campanha. Ajude essa mobilização e ‘tweet’ sugestões de novos empregos para Tony e Ronald usando # jobs4RonandTony