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A venda e fabricação de mamadeiras com bisfenol A foram proibidas no Brasil. A medida foi anunciada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) na quinta-feira (15/9) e está baseada em estudos recentes que apontam riscos à saúde das pessoas que se expõem à substância.
O objetivo da proibição é proteger as crianças de até 12 meses de idade da exposição ao bifenol A, presente no policarbonato utilizado na fabricação da maior parte das mamadeiras produzidas no País.
A medida, segundo a agência, é somente preventiva, pois os resultados dos estudos não comprovaram efetivamente seu risco.
Para o gerente de comunicação do Idec, Carlos Thadeu de Oliveira, a medida da Anvisa é positiva, porque as suspeitas sobre os males do bisfenol A vêm de longa data. "Mas é preciso aprofundar os estudos e, eventualmente, proibir totalmente seu uso. Hoje, essa substância está presente em muitas embalagens, como latas e potes plásticos, por exemplo", lembrou.
Alguns dos possíveis riscos da exposição à substância são aborto, alterações no sistema reprodutivo e no desenvolvimento hormonal, câncer, infertilidade, obesidade e puberdade precoce.
As fábricas terão 90 dias para se adaptar à proibição do bisfenol A. Uma alternativa para os consumidores são as mamadeiras de polipropileno ou de vidro.