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O Idec apoia o Dia Nacional de Paralisação do Atendimento aos Planos de Saúde, movimento das entidades médicas convocado para esta quinta-feira (7/4).
As reivindicações dos médicos - reajustes de honorários defasados e incompatíveis com a atividade essencial exercida por esses profissionais - são pertinentes para o Instituto, pois os principais impactos dessa situação atingem diretamente o consumidor, vítima dos crescentes descredenciamentos de profissionais e longas filas de espera para agendamentos de consultas.
No entanto, a advogada do Idec, Juliana Ferreira, alerta para que a informação sobre a paralisação seja clara e ostensiva, os atendimentos de urgência e emergência sejam mantidos e as consultas e procedimentos eletivos cancelados sejam remarcados em curto prazo. "Desse modo, os consumidores poderão evitar contratempos e surpresas com a suspensão das atividades", destaca Juliana.
O setor de planos de saúde está há 11 anos consecutivos no topo do ranking de atendimentos do Idec. Os principais motivos são exclusões de cobertura e reajustes abusivos. "O apoio às reivindicações dos médicos é imprescindível, para que a ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), até agora omissa, assuma seu papel previsto em lei e interfira na relação entre operadoras de planos de saúde e prestadores de serviços médicos, o que inclui o estabelecimento de critérios e periodicidade de reajuste dos honorários médicos, sem ônus ao consumidor", conclui a advogada.