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O compromisso aconteceu depois de a Companhia receber um abaixo-assinado organizado pelo Movimento Nossa São Paulo que reuniu cerca de 1500 assinaturas de cidadãos e organizações da sociedade civil, entre elas o Idec.
O manifesto pediu a adoção dos parâmetros mais rigorosos para a qualidade do ar, uma vez que os utilizados atualmente em São Paulo estão defasados. Para alguns poluentes, o limite aceito é até três vezes superior ao estabelecido pela organização internacional.
De acordo com a Companhia, as alterações de parâmetros começarão a ser adotadas ainda este ano e finalizadas dentro de três anos.
Lisa Gunn, coordenadora-executiva do Idec, ressalta que o endurecimento dos parâmetros é muito importante para garantir a redução da poluição e, consequentemente, da saúde das pessoas. "A adoção de padrões mais rígidos para a qualidade do ar implica no desenvolvimento de políticas públicas para adequação a esses novos limites, com readequação das regras de emissões veiculares, industriais etc", diz.
Limites
Veja abaixo os limites máximos de concentração de poluentes no ar utilizados como padrão pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e os da Cetesb (estabelecidos pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente - Conama):
Poluente | Limite OMS (microgramas por metro cúbico) | Limite Cetesb (microgramas por metro cúbico) |
Ozônio | 100 | 160 |
Poeira | 50 | 150 |
Fumaça | 50 | 150 |
Poeira fina | 25 | Não tem |
Monóxido de carbono | 9 | 9 |