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Apesar do frio por volta do 5°C na cidade de Copenhague (Dinamarca), que de 7 a 18 de dezembro sediará a CoP-15 (15ª Conferência das Partes das Nações Unidas), serão bastante acaloradas as discussões sobre um possível acordo entre países para reverter as mudanças do clima que ameaçam seriamente a humanidade.
O Idec estará lá, representado por Adriana Charoux, técnica do Instituto, que, colaborando com a campanha Tic Tac, acompanhará de perto as discussões no evento.
Os relatórios recentes trazidos pelos cientistas que integram o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês) mostram que a janela de tempo que temos para agir é cada vez mais curta e requer esforços e investimentos mais concentrados para impedir que a temperatura média do planeta aumente maisdo que 2°C. Para isso, será preciso cortar as emissões de gases de efeito estufa entre 25% e 40% até 2020.
Tal redução só será possível se todos os países assumirem um acordo justo, ambicioso e com força de lei em Copanhague. No entanto, as reuniões preparatórias para a Conferência apontam um cenário com inúmeras divergências entre os países e relutância em assumir posições condizentes com a urgência climática em que nos encontramos, cujas consequências já afetam populações ao redor de todo o mundo, principalmente as mais excluídas.
No caso do Brasil, a posição progressista que o país demonstra internacionalmente tem que ser acompanhada de uma agenda interna efetiva que acelere o processo de mudança nos padrões de produção e consumo.
Desde março de 2008 o Idec e o Vitae Civilis mantêm a campanha Mude o Consumo Para Não Mudar o Clima, que tem por objetivo incentivar o consumidor a refletir sobre os seus hábitos, buscar informações sobre a cadeia de produção dos artigos que adquire e a usar o seu poder de escolha para privilegiar ou boicotar as empresas pelas suas práticas com relação ao meio ambiente e a sociedade.