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O Grupo de Trabalho sobre Propriedade Intelectual (GTPI) da REBRIP (Rede Brasileira Pela Integração dos Povos) lançou esta semana campanha sobre o impacto do abuso do sistema de patentes no acesso a medicamentos essenciais, incluindo os tratamentos para HIV/AIDS. O grupo, do qual o Idec faz parte, é atualmente coordenado pela Associação Brasileira Interdisciplinar de AIDS.
O Brasil é um dos poucos países do mundo que possui um programa de acesso universal e gratuito a medicamentos para todas as pessoas que vivem com HIV/AIDS. Porém, devido a abusos do sistema de patentes, esse programa pode estar com seus dias contados, afetando o direito à saúde e à vida de milhares de pessoas. O custo de um medicamento patenteado pode chegar a R$ 30 mil por paciente por ano. Se esse cenário for mantido, não serão apenas as pessoas vivendo com HIV/AIDS que serão afetadas, mas todo o sistema público de saúde.
A campanha está sendo divulgada através de cartões postais encontrados em diversos estabelecimentos comerciais cobertos pela MICA, como cinemas, bares, livrarias e restaurantes, de quatro capitais brasileiras (Rio de Janeiro, São Paulo, Recife e Curitiba). No site da campanha, o público poderá saber mais sobre o impacto das patentes na saúde pública e no acesso a medicamentos essenciais, conhecer documentos do GTPI e se engajar na mobilização, enviando mensagens para as autoridades competentes. A iniciativa contou com apoio da Fundação Ford, RS2 Comunicação e da MICA Mídia Cards.
Para mais informações, acesse o site oficial da campanha: www.saudeemrede.org.br
As pessoas podem colaborar de diversas formas: divulgar a campanha em sua rede de amigos e colegas de trabalho, participar da comunidade Saúde em Rede no Orkut, informar-se sobre o tema através das publicações do GTPI.