Para saber os índices de reajustes dos planos coletivos, não controlados pela ANS, o Idec ouve os consumidores
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08/08/2013
Atualizado:
08/08/2013
Desde o dia 17/7 está no ar o canal para os consumidores de planos de saúde coletivos. As denúncias sobre reajustes abusivos têm sido feitas por cidadãos dos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Ceará, Bahia, Pernambuco e Distrito Federal, entre outros. Vale lembra ainda que o Canal para ouvir os consumidores ficará no ar até 30/8. Envie sua contribuição!
Até o momento, o Idec contabilizou 68 valores de reajustes anuais/por sinistralidade em contratos coletivos enviados por 43 diferentes pessoas. Muitas delas enviaram índices de mais de um período, por isso temos mais valores do que pessoas. O menor valor apurado foi 6,69% e o maior foi de 97,5%. A média dos valores foi de 18,8%, sendo a média dos 37 reajustes de 2012/2013 foi de 22%.
As empresas apontadas pelos consumidores como problemáticas são: SulAmerica, Amil, Bradesco Saúde, Promedica, Assefaz, Cabesp, Notredame Seguro Saúde, Omint, Itau e Saúde São Lucas. A SulAmerica foi a operadora mais denunciada, respondendo por 31 dos 68 casos recebidos até o momento. Em seguida vem o grupo Amil, com 11 denúncias e a Unimed, com nove. Cabe destacar que a SulAmerica foi a operadora mais denunciada, aplicando valores que variaram entre 6,69% a 38,93% entre 2007/2008 e 2012/2013. A maior parte dos valores reajustados pela SulAmerica (14 das 31 denúncias) foi de 14%.
Valores Altos
Os valores apurados até agora pelo canal de denúncias confirmam os altos valores de reajustes de planos de saúde coletivos constatados pelo Idec em duas pesquisas divulgadas neste ano (confira aqui e aqui). A situação exige que a atual regulação do setor de planos de saúde pela ANS seja revista de forma que seja estipulado, pela agência, um valor limite dos índices de reajuste dos contratos coletivos, que representam cerca de 80% do total de planos de saúde no país.
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