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Em reunião na prefeitura, entidades pediram sanção imediata do PL que impede a venda de 19 compostos já banidos de outros países</div>
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23/12/2016
Atualizado:
23/12/2016
Na manhã de ontem (22), o Idec e outras organizações e movimentos da sociedade civil participaram de uma reunião com assessores do prefeito de São Paulo (SP), Fernando Haddad, para reiterar o pedido de sanção imediata do Projeto de Lei nº 891/2013, que impede a comercialização e o uso de diversos agrotóxicos na cidade.
Na semana passada, o Idec já havia enviado uma carta ao prefeito com esse objetivo, a qual obteve apoio de 28 organizações, como Greenpeace, Movimento Slow Food, Instituto Polis e Instituto Kairós. O Fórum Paulista de Combate aos Impactos dos Agrotóxicos e Transgênicos também enviou uma moção de apoio ao documento.
Em sua última semana de gestão, Haddad tem a oportunidade de proibir 19 compostos reconhecidamente perigosos para a saúde humana e que já foram proibidos em seu país de origem.
Evidências científicas
Na reunião, o grupo entregou uma carta aberta ao prefeito, respaldando o pedido de proibição desses agrotóxicos em evidências científicas disponíveis no dossiê da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) sobre a relação entre agrotóxicos e diversas doenças.
O documento também destaca o posicionamento do Instituto Nacional do Câncer (Inca), do Ministério da Saúde, sobre os comprovados efeitos negativos dos agrotóxicos à saúde.
O grupo ressalta também que a sanção do PL está alinhada com outras políticas públicas construídas pela atual gestão em parceria com a sociedade civil, como a inclusão progressiva de alimentos orgânicos na merenda escolar municipal.