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Atualizado:
Desde março deste ano o Idec passou a integrar o Grupo de Trabalho Diálogo Social, um conjunto de entidades não-governamentais criado para promover o diálogo social enquanto meio eficaz para fortalecer a cultura democrática na sociedade brasileira. O GT Diálogo Social tem também a intenção de tornar-se uma ferramenta capaz de promover mudanças na gestão das políticas públicas ou das empresas.
Além do Idec, o grupo é integrado pelas seguintes organizações: Abong (Associação Brasileira de ONGs), Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), FES (Fundação Friedrich Ebert), Instituto Ethos de Responsabilidade Social Empresarial, Instituto Observatório Social, Instituto Primeiro Plano, OIT (Organização Internacional do Trabalho) e Oxfam Internacional.
Experiências de diálogo social
No Brasil, existe um leque diversificado de experiências de diálogo social, com objetivos distintos: governos e empresas, empresas e sindicatos, governos, empresas e sociedade civil ou, empresas e sindicatos.
O GT identificou quatro tipos diferentes de diálogo, que são justamente objeto de sua análise:
a - Participação social na implementação e monitoramento de políticas públicas:
a experiência do Consea (Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional) e os fóruns de participação social do PPA 2004-2007 (Plano PluriAnual) - multipartismo: Oxfam Internacional e Abong;
b - Diálogo social entre empresas privadas e trabalhadores (bipartismo), em âmbitos nacional e internacional (Basf e Bayer): Instituto Observatório Social e Fundação Friederich Ebert;
c - Elaboração de diagnósticos participativos sobre problemas do mercado de trabalho (tripartismo): Dieese;
d - Conexões Sustentáveis - experiência que visa comprometer as empresas a não comprarem produtos (soja, madeira etc.) que utilizam o trabalho escravo na cadeia de produção: Instituto Ethos.
A partir de exemplos como esses, o GT Diálogo Social traçou alguns objetivos específicos:
1. Conhecer e acompanhar as diversas experiências existentes de diálogo social, sistematizando e identificando seus principais avanços e dificuldades, para consolidar novas experiências;
2. Formular e disseminar conteúdos para os meios de comunicação e eventos relacionados ao tema;
3. Realizar atividades, encontros ou seminários específicos, para o aprofundamento temático e a análise de experiências nacionais ou internacionais que possam gerar subsídios para o desenvolvimento do diálogo social no Brasil.
Conheça a íntegra do documento que apresenta o ponto de vista inicial de instituições que integram o GT.