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O início do ano pode ser um momento conturbado para a vida financeira de muitos consumidores. IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores), IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano), despesas de final de ano, por exemplo, são alguns dos gastos extras que podem deixar os bolsos apertados por um bom tempo.
Para não se perder nas despesas, o Idec recomenda que os consumidores se planejem financeiramente. Visualizar a sua relação com o dinheiro, comparando o que entra com o que sai, pode ser uma boa maneira de ficar mais tranquilo e ainda de gastar de maneira mais responsável.
Um jeito simples de fazer o planejamento é construir uma tabela com duas colunas. De um lado devem ser listados todos os rendimentos (pessoais ou familiares), incluindo o salário e outras fontes de renda; do outro as despesas, começando pelas fixas (como aluguel, condomínio, água, luz, telefone, plano de saúde etc.), e, em seguida, as variáveis (como impostos, medicamentos, transporte, alimentação, lazer etc).
Dessa forma dá pra saber o quanto pode sobrar no final do mês, possibilitando remanejar gastos, definir uma quantia para guardar na poupança ou mesmo programar a compra de um bem à vista, por exemplo, fugindo dos juros do financiamento.
Orçamento anual
Um planejamento mais preciso, contudo, requer mais trabalho. Para isso, o consumidor deve grupar os comprovantes de todas as despesas do ano anterior (separando as fixas das eventuais), somá-las e depois dividir por doze para obter, assim, uma média de gasto mensal.
Isso não é tão difícil quanto parece e os benefícios do equilíbrio financeiro compensam! Confira, abaixo, as dicas do Idec, passo a passo, para a elaboração do orçamento anual:
- Adote uma organização mínima para guardar os comprovantes das despesas pagas durante o ano (uma pasta, um envelope, uma caixa), agrupando-os conforme o tipo de despesa;
- Junte as contas das despesas de serviços contínuos ou fixos. Some o comprovantes de janeiro a dezembro e divida o resultado por doze, para obter a média do que foi gasto no ano anterior;
- Reúna as contas de despesas eventuais. Avalie a possibilidade de novas ocorrências e estabeleça uma média a partir do que foi gasto e mais uma reserva de contingências de 10%;
- Organize as informações numa planilha, colocando no primeiro campo os rendimentos (valor do salário e outras fontes de renda). Nas colunas abaixo, na mesma ordem, identifique o campo para as despesas fixas e eventuais, detalhando do que se trata e o valor médio obtido em cada conta;
- Projete o valor médio mensal dos gastos para o período de 12 meses, observando o pagamento parcelado de impostos, por exemplo;
- Fique atento ao mês que entrará em férias e o pagamento de décimo terceiro salário para lançar os recursos no orçamento. Não se esqueça que as férias são pagas antecipadamente e no mês seguinte, quando retornar ao trabalho, não haverá salário;
- Some todos os rendimentos, considerando o reajuste salarial de sua categoria baseado nos índices aplicados nos anos anteriores;
- Calcule o total de rendimentos menos o total de despesas (fixas e variáveis) e, do saldo restante, faça uma reserva ou avalie a possibilidade de investimento do dinheiro.
Planilha de Orçamento Doméstico
Para auxiliar os consumidores a planejar suas finanças, o Idec criou a Planilha de Orçamento Doméstico.
A ferramenta é gratuita e muito útil para acompanhar a origem e o destino do dinheiro, permitindo contabilizar com mais clareza as compras parceladas, por exemplo, a prever os rendimentos futuros e, enfim, alcançar o equilíbrio financeiro. Baixe já!