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Beleza com segurança: veja dicas para contratar um tratamento estético

Procedimentos envolvem riscos e têm contraindicações. Saiba quais cuidados tomar antes de se submeter a um deles Publicado em 20/09/2016

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Atualizado: 

11/10/2017
“Dê adeus às gordurinhas localizadas”, “acabe com a celulite", “pareça mais jovem”. Embora não exista fórmula mágica para a beleza e a boa forma, essas promessas chamam a atenção. Quando acompanhadas de grandes “descontos”, a tentação é ainda maior. 
 
No entanto, tratamento estético não é um serviço qualquer. Ele envolve riscos à saúde e muitos têm contraindicações. Por exemplo: o peeling (procedimento para suavizar manchas e cicatrizes de acne e rejuvenescer a pele) pode provocar queimaduras, cicatrizes, queloides, infecções bacterianas e virais. 
 
Assim, é importante não contratar um serviço estético por impulso, sem se certificar de sua segurança, e também de seus resultados. O Idec listou dicas e cuidados para o consumidor não colocar sua saúde em risco em nome da beleza.
 

1. Pesquise

Antes de contratar qualquer serviço de estética, pesquise muito bem quais são os riscos, as contraindicações e as limitações do tratamento e solicite detalhes sobre como os procedimentos serão realizados (quais aparelhos e cosméticos serão utilizados, quantas sessões serão necessárias etc.)
 

2. Avaliação prévia

Além da pesquisa por parte do cliente, é fundamental que o profissional responsável pelo tratamento faça uma avaliação prévia do consumidor para saber suas condições de saúde, informe qual é o procedimento mais adequado para o que ele procura e quantas sessões serão necessárias para atingir o resultado desejado.
 

3. Visite o local

Visitar a clínica ou centro de estética onde pretende realizar o procedimento é fundamental. No local, avalie as condições de higiene, se os materiais usados - como agulhas e seringas, especialmente - são descartáveis e se toalhas e lençóis são esterilizados, por exemplo. Além disso, verifique se o estabelecimento tem autorização de funcionamento emitida pelo órgão de vigilância sanitária municipal ou estadual. A licença deve estar afixada em local visível.
 

4. Profissional qualificado

Informe-se sobre a formação do profissional que irá atendê-lo. Se for médico ou fisioterapeuta, veja se está ele registrado no conselho de classe e se é ligado a alguma associação científica. Fique atento se o profissional dá informações claras sobre o tratamento ou se apenas tenta “empurrar” sua contratação.
 
Desconfie: milagres não acontecem
 
Em geral, a principal reclamação sobre tratamentos estéticos é que o resultado não foi o esperado. Para evitar essa frustração, é fundamental que o direito à informação do consumidor seja respeitado. 
 
A empresa que prestará o serviço precisa deixar muito claro, antes da contratação, que o tratamento leva tempo e, muitas vezes, apenas ameniza o problema, não o resolve definitivamente. 
 
Além disso, em alguns casos, o resultado depende, também, de uma alimentação saudável e da prática de exercícios físicos. O profissional não deve alimentar falsas expectativas de resultado positivo, por exemplo, mostrando fotos de “antes e depois”.
 
Outro problema dos serviços estéticos é que muitos procedimentos estão sendo realizados sem estudos científicos que comprovem sua eficácia. Como novos tratamentos surgem a cada dia, o Idec recomenda que o consumidor desconfie sempre, sobretudo dos que prometem resultados rápidos e fenomenais.

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