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Idec apresenta metas de mobilidade urbana para cidade de São Paulo

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16/02/2017
Reunião aconteceu hoje pela manhã, com a presença de representantes prefeitura. Medidas referem-se ao transporte coletivo, segurança no trânsito, participação social, entre outras
 
Nesta quinta-feira (16), o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) apresentou à Secretaria Municipal de Mobilidade e Transporte, em reunião na sede dos Sindicato dos Engenheiros, um documento com propostas de metas para a àrea de mobilidade urbana na cidade de São Paulo. As medidas referem-se ao transporte coletivo, mobilidade a pé, mobilidade por bicicletas, segurança no trânsito, emissão de poluentes, abertura de ruas para lazer e participação social. 
 
Junto com parceiros como Cidadeapé, CicloCidade, Greenpeace e Cidade dos Sonhos, o Idec construiu a pauta com base no Plano de Mobilidade Municipal de São Paulo, o PlanMob, e acordos internacionais e leis municipais, entre elas a Lei Municipal de Mudanças Climáticas. Conforme explica o pesquisador em mobilidade urbana do Instituto, Rafael Calabria, “o objetivo das entidades é que a prefeitura se comprometa formalmente a cumprir as metas apresentadas”. 
 
Até o mês de março, a Prefeitura de São Paulo deverá apresentar oficialmente o seu  Programa de Metas. Obrigatório pela Lei Orgânica do Município (LOA), ele deverá conter ações estratégicas, indicadores e metas quantitativas. Já em abril, está prevista uma consulta pública para colher informações e sugestões da população. 
 
O Idec irá acompanhar o processo de discussão, que inclui ainda audiência pública. “Há muito o que ser feito pela mobilidade urbana da cidade. Novos corredores, estabelecer um projeto de informações aos usuários de ônibus e reduzir o índice de mortes no trânsito, por exemplo”, finaliza Calabria. 
 
A Secretaria Municipal de Mobilidade e Transporte se colocou à disposição do Idec e das entidades para aprofundar a discussão das propostas de metas apresentadas. Acompanhe abaixo a íntegra das medidas apontadas: 
 
- 150 km de novos corredores;
- 110 km de novas faixas exclusivas de ônibus;
- Estabelecer um projeto de informação aos usuário e um teto para o aumento da tarifa;
- Implementar um cronograma de transição energética para a frota de ônibus municipais,
- Construir novos 16 terminais de ônibus;
- 425 novos km de rede cicloviária; 
- Expandir a rede de bicicletas compartilhadas;
- Estabelecer um planejamento estruturado para os pedestres na cidade;
- 1 milhão de m² de calçadas;
- Rever tempo semafóricos de travessias;
- Requalificar a acessibilidade e a integração com ciclistas e pedestres nos corredores de ônibus e pontes da cidade; 
- Reduzir o índice de mortes no trânsito para 6 mortos por 100 mil habitantes; 
- Implantar áreas de velocidade reduzida nos bairros; 
- Instalar fóruns regionais de mobilidade urbana nos Conselhos Participativos
das Prefeituras Regionais
- Fortalecer e criar conselhos gestores locais do programa Ruas Abertas.