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O Idec (Instituto de Defesa de Consumidores) divulgou nesta quinta-feira (13), durante a Semana do Consumidor, o seu tradicional levantamento com números de queixas e reclamações registrados no ano passado.
Por mais um ano, as reclamações contra as empresas de planos de saúde tiveram a maior porcentagem entre os associados do instituto, com 29,10% do total. Serviços financeiros (19,13%), demais serviços (12,95%), problemas com produtos (11,59%) e telecomunicações (7,89%) completam o topo do levantamento.
Esses cinco primeiros temas somam 80% das demandas de consumo do ano. As demais reclamações concentram 20% das queixas, divididas entre água, energia e gás, transportes, turismo e viagens, alimentos, educação, entre outros.
Em planos de saúde, tema líder do ranking, as principais queixas apontadas pelos associados da instituição são dúvidas e reclamações sobre reajuste abusivo (25,85% dos casos). Seguem-se problemas com contrato (19,49%), sendo que desses, quase metade problemas com reembolso, tendo relevância também reclamações sobre descredenciamento. Por fim, prática abusiva (cancelamento unilateral de contrato e exclusão de dependentes) e negativa de cobertura ficam empatados em terceiro lugar, com 13,14% das queixas cada.
Lembrando que, com exceção do primeiro ano da pandemia, quando serviços financeiros lideraram o levantamento, planos de saúde são o setor com mais problemas entre os associados do Idec há anos.
No segundo lugar do ranking, a categoria de serviços financeiros foi responsável por 19,13% dos registros. Dentro desse segmento, o maior número de reclamações se deve a problemas relacionados a golpes (26,25% das demandas recebidas). Em segundo lugar, aparecem as cobranças indevidas (16,88% das queixas), seguidas por falta de informação, que ocupam a terceira posição (10,63% das reclamações).
O setor de serviços em geral ficou com 12,95% dos atendimentos, sendo os principais problemas relatados a má prestação de serviço (18,10% das queixas), seguido de cobrança indevida (15,24% das demandas) e falta de informação (14,29% das reclamações).
Quando se trata de problemas com produtos, há concentração das demandas em dois tipos de problemas: vício de qualidade (43,62% das demandas) e descumprimento de oferta (32,98% das queixas).
Por fim, em telecomunicações, são três os principais problemas relatados, sendo o primeiro cobrança indevida (28,13% das reclamações), seguido de prática abusiva (25% das queixas) e má prestação de serviço (21,88% das demandas).
O ranking de atendimento do Idec foi feito com base em 937 casos que os associados do instituto trouxeram à sua área de atendimento em 2024. Veja aqui como funciona a associação ao Idec.