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Problemas com planos de saúde seguem no topo do ranking de atendimentos do Idec

Em nove dos últimos 10 anos, queixas relacionadas aos serviços de operadoras de planos de saúde foram as mais atendidas pelo Instituto

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Atualizado: 

15/03/2023

Os problemas relacionados a planos de saúde seguiram na ponta do ranking de reclamações e atendimentos do Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) no ano passado. Repetindo 2021, quando retomou a liderança após o primeiro ano de pandemia (2020) ter apresentado serviços financeiros como o tema mais problemático, as reclamações contra as empresas de planos de saúde tiveram o maior porcentagem de reclamações entre os associados da Instituição desde 2018, com 27,9% do total. Serviços financeiros (21,2%), problemas com produtos (10,9%), demais serviços (10%), e Telecomunicações (9,4%) completam o topo do levantamento. Outros temas somaram 20,6% em 2022.

O principal tema abordado pelos associados do Idec sobre planos de saúde são dúvidas e reclamações a respeito de contratos (27,4%), seguido por falta de informação (18,1%) e reajustes (13,7%).

No segundo lugar do ranking, a categoria de Serviços Financeiros foi responsável por 21,2% dos registros. Dentro desse segmento, o maior número de reclamações se deve a problemas relacionados à segurança das transações bancárias e golpes (20,1%), com reclamações sobre cláusulas contratuais (11,4%) em segundo lugar, e falta de informação (11,1%) em terceiro.

Na terceira colocação ficaram as dúvidas e queixas relacionadas a problemas com produtos em geral. As reclamações mais apontadas foram vício de qualidade (32,5%), seguido de descumprimento de oferta (26%), e em terceiro problemas com cláusulas contratuais (11%).

Em Demais Serviços, com 10% dos atendimentos, temos um cenário mais disputado entre as reclamações, com vício de qualidade em primeiro (19,3%), seguido por cobrança indevida (15,7%) e cláusulas contratuais (13,6%).

Também na mesma posição do ano passado ficaram as dúvidas e queixas sobre o setor de telecomunicações, com 9,4%. Dentro deste segmento, em primeiro lugar apareceu problemas de cobrança indevida (34,8%), com vício de qualidade (17,4%) e prática abusiva (12,9%) aparecendo com relevância.