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Imagem: iStock Photo
Nota publicada originalmente por O Globo
O Instituto Brasilero de Defesa do Consumidor (Idec) começou hoje a coletar relatos de consumidores que registraram problemas de queda de performance ou de desempenho de baterias de iPhones, os celulares da empresa americana Apple .
A iniciativa é inspirada na Ação Coletiva contra a Apple que foi instaurada pela Organização de Consumidores e Usuários do Chile e que, em menos de uma semana, recebeu a adesão de 130 mil consumidores daquele país. O processo denuncia a gigante americana por prática de obsolescência programada, que é a ação deliberada de produzir um ou vários produtos que, artificialmente, tenham a durabilidade reduzida. A ação chilena solicita que a empresa repare todos os telefones afetados ou recompre os aparelhos dos clientes no valor de mercado atual.
No fim de 2017, a própria Apple admitiu a prática, o que revoltou diversos usuários pelo mundo. Na época, a empresa ofereceu desconto para trocar as baterias, mas muitos não ficaram contentes apenas com essa solução.
— Com a divulgação da iniciativa no Chile, houve um aumento significativo de pessoas reivindicando uma ação semelhante aqui no Brasil, o que corrobora a percepção que ainda há muitos consumidores se sentindo lesados— afirma Diogo Moyses, o líder do programa de Telecomunicações e Direitos Digitais do Idec.
Para dimensionar o problema entre os consumidores brasileiros o Idec decidiu recolher os realatos dos usuários da marca de problemas com o telefone. Os registros devem ser feitos no fórmulário dispoonível na página do Idec. A partir da complação desses dados, o instituto vai decidir se negociará com a empresa alguma reparação ou se irá à Justiça, a exemplo do que fez a organização chilena.
Nota publicada originalmente por O Globo