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Veja a entrevista completa na CNN, veiculada em 24/11/2020
O Ministério da Agricultura comunicou à Associação Brasileira de Supermercados (Abras) a proibição de comercialização de nove marcas vendidas como azeite de oliva extra virgem, mas, que na verdade, são óleo de soja. O advogado Igor Marchetti, do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), explicou como identificar o golpe.
Em primeiro lugar, explica que é preciso verificar se há uma mistura de óleos na embalagem. "Muitas vezes na lista de ingredientes aparece o óleo vegetal. Isso é um indicativo de que o produto não é extra virgem", explicou Marchetti.
Além de observar o rótulo e até mesmo se o óleo está turvo, leve em consideração o tempo de colheita da azeitona utilizada naquele produto. “Normalmente o tempo de colheita de azeitona para azeites extra virgem é de seis meses, no máximo. Prazos muito longos tendem a ser misturas”.
O consumidor também pode ser ressarcido se já comprou o produto, abriu e consumiu. “Se consumidor verificou que aquele produto está na lista dos produtos que não deveriam ser comercializados, pode ir ao supermercado e exigir, com a nota fiscal, a devolução do valor”, prosseguiu.
É possível ainda fazer uma reclamação na secretaria de vigilância sanitária do seu município para que todas as medidas sejam tomadas, como reembolso e eventuais problemas de saúde sejam reparados.