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Estúdio News aborda o aumento de golpes financeiros

Programa recebeu Carol Stange, Daniel Sakamoto e a economista do Idec Ione Amorim

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Record News

Atualizado: 

15/03/2021

Assita ao programa completo, veiculado em 13/03/2021

O Estúdio News do último sábado (13) abordou o aumento de golpes financeiros. Carol Stange, educadora e planejadora financeira; Daniel Sakamoto, gerente executivo da Confederação Nacional de Dirigentes e Lojistas e Ione Amorim, economista e coordenadora do programa de serviços financeiros do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) orientam sobre como investir com segurança e não ser mais uma vítima dos golpistas.

Segundo Carol Stange, nos momentos de crise, quando a população está mais frágil, o número de casos de golpes financeiros e pirâmides financeiras aumenta. Para se proteger de possíveis fraudes é recomendado consultar se a empresa e o investimento estão registrados na CVM - Comissão de Valores Mobiliários e ter referências de sites que apontam o nível de satisfação do consumidor.

Em casos em que o golpe já ocorreu, Stange orienta, “O ideal é que o consumidor faça um BO, entre também nesses sites onde a gente registra as reclamações da empresa, procure o Procon e, em casos extremos, entre em contato com a Defensoria Pública da sua cidade ou mesmo contrate um advogado”.

Um levantamento da Confederação Nacional de Dirigentes e Lojistas (CNDL) e do SPC Brasil, apontou que 11% dos brasileiros já perderam dinheiro com algum esquema de investimentos fraudulentos. Sakamoto diz que não há um perfil específico de pessoas que caem nos golpes.

A educação financeira e alfabetização digital são apontadas como fundamentais para que a população esteja prevenida. A economista Ione Amorim alerta que o consumidor não atento será vítima em algum momento.

“A forma mais tranquila de se relacionar com o sistema financeiro é se informar previamente sobre qualquer serviço que vá utilizar, um investimento, tomar um crédito, transacionar recursos ou fazer transferência. É sempre necessário utilizar o contato direto com a instituição financeira, sobretudo agora nesse momento de pandemia que os golpes, dado a fragilidade em que todo mundo está sendo obrigado a utilizar o sistema eletronicamente, através de aplicativos e internet banking, criando um ambiente muito atrativo para quem pratica fraudes”.

“Todo perfil da população tem corrido risco e tem caído nesse tipo de golpe. Estima-se que de 2019 para 2020 as fraudes financeiras aumentaram entre 50 e 55%, de acordo com algumas pesquisas, e entendemos que isso efetivamente é uma consequência da crise econômica, dos efeitos da pandemia e da grande migração aos canais digitais”.