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Semana Nacional de Conciliação: Idec participa de evento que ocorre até 28/11

<div> ONG apoia a iniciativa e contribui com a proposta de conscientizar consumidores e empresas&nbsp;</div>

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Atualizado: 

27/11/2014
O Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) aproveita a  9ª edição da Semana Nacional da Conciliação, realizada no Parque da Água Branca, em São Paulo, para divulgar seu trabalho de promoção e defesa dos direitos do consumidor.  A ação vai até o dia 28/11 e é idealizada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A proposta do evento é evitar que um grande número de conflitos sejam judicializados- hoje, cerca de 95 milhões de processos aguardam solução.
 
“Esta é uma oportunidade que temos de aproximar o consumidor do fornecedor de seu serviço. Uma de nossas grandes preocupações é formar a mentalidade da conciliação principalmente por parte das grandes empresas, que devem tirar o viés da litigância e buscar acolher seu consumidor”, afirma Ricardo Pereira Jr., coordenador do CEJUSC-SP. De acordo com o juiz, a proposta é evitar que o judiciário se torne um grande balcão de atendimento. Atualmente, ainda existe um grande número de empresas que deixam para resolver seus problemas com consumidor nos juizados, nos centros de atendimento do Tribunal de Justiça e nas varas. “Nossa preocupação é avançar e colocar interesse das empresas em conciliar.”
 
Até sexta-feira, 150 conciliadores voluntários atenderão na tenda montada no Parque da Água Branca cerca de 3.300 casos, que foram previamente agendados. 
 
Para Elici Bueno, coordenadora-executiva do Idec, esta é uma importante iniciativa do Conselho Nacional de Justiça, que se mostra oportuna diante de um quadro de alta judicialização de conflitos, cada vez mais comum, e da morosidade de seus julgamentos. Segundo Elici, ações como essa devem ser incentivadas para que os fornecedores de produtos e serviços estejam cada vez mais conscientes na busca da solução amigável, respeitando sempre as leis que regem as relações de consumo. “Existem outras situações em que a atividade  do Poder Judiciário torna-se necessária para balizar os comportamentos, mas a conciliação sempre deve ser a primeira alternativa e a mais estimulada, como instrumento de grande potencial para a resolução dos conflitos”, conclui a coordenadora da ONG.