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Organizações cobram tratado para alimentação saudável na América Latina

<div> Carta assinada por organiza&ccedil;&otilde;es membros da Consumers International, entre elas o Idec, foi enviada para a Organiza&ccedil;&atilde;o Pan-Americana da Sa&uacute;de (Opas) com o intuito de fortalecer luta contra a obesidade na regi&atilde;o</div> <div> &nbsp;</div>

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Atualizado: 

02/10/2015
No início desta semana, a Consumers International (CI), federação global de organizações de consumidores, enviou uma carta aos Estados-Membros da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) cobrando a criação de um tratado global para proteção e promoção da alimentação saudável.
 
A carta foi assinada por membros da CI na América Latina, entre eles o Idec,  com o objetivo de levar o tema à pauta de discussão entre os países da região, reunidos na 54ª e 67ª Sessão do Comitê Regional da Organização Mundial da Saúde (OMS) para as Américas. 
 
A criação de um tratado internacional para frear o avanço da obesidade no mundo é uma das principais bandeiras da CI atualmente. O tema foi objeto da campanha global da Consumers pelo Dia Mundial do Consumidor este ano, celebrado em 15 de março. 
 
A federação vem chamando a atenção de que é direito do consumidor ter acesso à alimentação saudável e adequada e, por isso, pressionando a OMS pela criação de um documento que obrigue os países a implementar políticas públicas para melhorar o padrão alimentar da população. 
 
A proposta é inspirada na Convenção-Quadro de Controle do Tabaco, em vigor desde 2005, que obteve avanços importantes na redução do fumo entre os países signatários. Saiba mais sobre a iniciativa da CI na reportagem da Revista do Idec.
 
Epidemia de obesidade e alimentos ultraprocessados
 
Segundo um estudo da própria Opas, a epidemia de obesidade na América Latina tem sido impulsionada principalmente pelo aumento do consumo de alimentos ultraprocessados, cujas vendas cresceram 48% entre 2000 e 2013.
 
Neste contexto, a CI e seus membros destacam a importância de restringir a publicidade e a comercialização de alimentos não saudáveis e de bebidas açucaradas e pedem que os guias alimentares nacionais -- documentos com diretrizes para alimentação saudável -- sejam levados em conta nesse processo.
 
Leia a carta na íntegra (em espanhol).