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No Dia Mundial da Alimentação, Idec alerta governos para a necessidade de programas pedagógicos de alimentação

<p> <em>No &uacute;ltimo dia 8 de outubro, por proposta do Idec, o Conselho Nacional de Sa&uacute;de, &oacute;rg&atilde;o do Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de, publicou mo&ccedil;&atilde;o&nbsp;recomendando a promo&ccedil;&atilde;o de alimenta&ccedil;&atilde;o saud&aacute;vel nas escolas</em></p>

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Atualizado: 

09/08/2011

O Idec pediu, através de cartas enviadas às secretarias de educação de todo o Brasil, a adoção de ações concretas para a formação de hábitos alimentares saudáveis de crianças e adolescentes. As pessoas formam seus hábitos alimentares na primeira década de vida. Assim, as escolas, tanto públicas como privadas, têm papel fundamental na sua educação alimentar.

"Recomendamos que as secretarias de educação tomem as medidas necessárias para que os programas de alimentação escolar sejam balanceados e adequados às necessidades das faixas etárias que contemplam, devendo ser coibida não só a utilização de alimentos contendo quantidades elevadas de açúcar, de gordura saturada, de gordura trans, de sódio e de bebidas com baixo teor nutricional nas merendas escolares", afirma Lisa Gunn, coordenadora executiva do Idec. "A comercialização desse tipo de produto nos estabelecimentos ou outras modalidades de comércio de alimentos sediados nas instituições de ensino também deve ser proibida", completa.

Todos devem ter contato com programas pedagógicos de alimentação desde seus primeiros passos na escola, enquanto a individualidade ainda está em formação. A necessidade de mudanças de hábitos alimentares da sociedade é evidente, pois a obesidade já é um problema de saúde em todo planeta.

No último dia 8 de outubro, por proposta do Idec, o Conselho Nacional de Saúde, órgão do Ministério da Saúde, publicou moção recomendando a promoção de alimentação saudável nas escolas.

A publicidade de produtos voltados ao público infantil também merece atenção especial. As principais empresas do setor já foram diversas vezes questionadas sobre o assunto pelo Idec. Campanha mundial lançada em 15 de março pela Consumers International (CI), à qual a organização é afiliada, propõe a adoção de um código internacional que imponha limites a esse tipo de propaganda, como parte da estratégia para combater a obesidade e as doenças a ela associadas.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) já considera a obesidade (e doenças associadas, como o diabetes mellitus, as doenças cardiovasculares, a hipertensão e certos tipos de câncer) uma epidemia mundial. A baixa qualidade nutricional de alimentos industrializados para crianças e o estímulo ao consumo através de campanhas publicitárias agressivas têm sido fatores determinantes para o avanço do problema.

Veja mais no especial sobre alimentação.

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