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Infecção hospitalar: o que você tem a ver com isso?

<p> <em>Conhe&ccedil;a os cuidados a serem tomados para n&atilde;o contrair a doen&ccedil;a</em></p>

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Atualizado: 

01/08/2011

Entrar num hospital para se tratar de uma doença e lá adquirir outra, uma infecção por meio de bactérias que habitam aquele ambiente. É assim que ocorre a chamada infecção hospitalar, problema que, por afetar muitas vezes indivíduos já fisicamente debilitados, pode agravar quadros de doenças e até mesmo levar à morte.

Para alertar a população sobre seus riscos e prevenção, amanhã (15/5) comemora-se o Dia Nacional de Combate à Infecção Hospitalar.

Entre os fatores que podem causar ou facilitar a ocorrência de infecção hospitalar estão o uso de material hospitalar contaminado; a má assepsia das mãos; o uso desnecessário e abusivo de antibióticos e a falta de hábitos de higiene (da equipe de saúde, dos pacientes e das visitas), entre outros.

A prevenção desse grave problema de saúde pública depende de boas práticas da instituição hospitalar, em primeiro lugar, mas o consumidor também precisa fazer a sua parte. Ao visitar um paciente ou se internar para um procedimento médico ou odontológico, é preciso tomar alguns cuidados para evitar o risco de infecção.

Confira as dicas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e do Idec para manter a infecção hospitalar longe de você:
 

Direitos
Antes de se internar numa instituição de saúde, é importante procurar saber se há no local monitoramento ativo de casos de infecção, controle do uso de antibióticos e treinamento de profissionais. O consumidor tem o direito de exigir todas as informações que julgar necessárias sobre o assunto, a começar pela existência de uma Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) e de um Programa de Controle de Infecções Hospitalares (PCIH), obrigatórios por lei.

É fundamental também verificar se o estabelecimento é licenciado pela vigilância sanitária, ou seja, se possui alvará de funcionamento; se o local oferece boas condições de higiene; se os materiais descartáveis estão sendo reaproveitados; e se há pia, sabão líquido e papel toalha para os profissionais lavarem as mãos com frequência. Em caso de dúvida ou desconfiança, entre em contato com a vigilância sanitária de sua cidade.

Caso contraia uma infecção hospitalar, o consumidor pode buscar a responsabilização do hospital na Justiça. Para tanto, deve guardar toda a documentação referente ao serviço prestado, como notas, receitas, cópia do prontuário médico etc. Um hospital que não possui sequer uma CCIH demonstra sua negligência frente ao problema.

  • Toda vez que for visitar alguém internado, lave as mãos antes e depois da visita.
  • Não sente nas camas ou macas mesmo que estejam desocupadas, nem acomode bolsas, sacolas ou outros objetos.
  • Evite levar flores ao paciente.
  • Não mexa nos curativos, soros, sondas e equipamentos.
  • Respeite as orientações médicas e não interfira no tratamento e na dieta prescrita.
  • Não tome medicamentos por conta própria, principalmente antibióticos.
  • Quando iniciar um tratamento com antibióticos, não o interrompa sem orientação médica.

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