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Idec recorre para que o julgamento do STF não seja adiado

AGU,  BC e CONSIF pedem novamente a suspensão do julgamento sobre ressarcimento dos poupadores alegando a necessidade de audiência pública para debate da questão. Idec rebate pedido, pois o julgamento já foi iniciado em novembro passado com o debate oral das partes, estando apto para a decisão dos Ministros.

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Atualizado: 

28/05/2014
Pautado pelo Código de Processo Civil, o Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) apresenta petição contra o adiamento do julgamento sobre planos econômicos, agendado para amanhã (28/05), ao ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Ricardo Lewandowski, relator da ADPF (Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental) nº 165.
 
Conforme noticiado pela imprensa, sob o argumento que seria necessário uma audiência pública para discutir o assunto com especialistas, a AGU (Advocacia Geral da União), BC (Banco Central) e Consif (Confederação Nacional do Sistema Financeiro) pedem, novamente, adiamento do julgamento para retardar ainda mais a decisão da Suprema Corte sobre a responsabilidade dos bancos em devolver as perdas nas poupanças ocorridas nas trocas dos planos econômicos – Bresser, Verão e Collor.
 
O Idec rebate o pedido protelatório justificando que o processo está maduro para julgamento. “Primeiro porque a jurisprudência (decisões dos Tribunais) já é favorável aos poupadores há mais de  25 anos e segundo porque o julgamento já foi iniciado com a realização de sustentação oral pelas partes e interessados em novembro de 2013”, argumenta Mariana Alves Tornero, advogada do Idec. 
 
“A discussão no Supremo não é sobre números, por isso não, cabe uma audiência para discutir os números. Os poupadores, na maioria idosos, já aguardam há mais de 20 anos a solução dessa questão. Por isso, o Idec pressiona o STF para que este dê prosseguimento no julgamento reconhecendo o direito dos poupadores”, defende Marilena Lazzarini, presidente do Conselho Diretor do Idec.