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Campanha “Tô Sem Água” é prorrogada até que Sabesp e Arsesp respondam à população</div>
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01/08/2014
Atualizado:
01/08/2014
Idec enviou, no dia 30/7, uma carta para Arsesp (Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo), Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) e Governo de São Paulo com evidências de que está ocorrendo racionamento de água na Grande São Paulo. Até o momento o Idec não recebeu nenhuma resposta oficial.
As evidências são mais de 500 relatos coletados em aproximadamente um mês de campanha. O Instituto pede que a agência reguladora cobre da Sabesp uma prestação de serviço adequada e que respeite os direitos básicos dos consumidores, principalmente o direito à informação, o mais rápido possível.
“O Idec recebeu uma média de 14 reclamações por dia, ou seja, está evidente que o racionamento está ocorrendo. Acreditamos que os dados da campanha foram e continuam sendo extremamente importantes, por este motivo vamos manter este canal aberto até que a população seja formalmente comunicada sobre a falta de água”, afirma a advogada do Idec e responsável pela campanha, Claudia Almeida.
Tô Sem Água
No dia 26/06/14 o Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor), iniciou a campanha “Tô sem água” que tem a finalidade de mapear as localidades que estão sofrendo com a falta d'água. A campanha terminaria no dia 31/07, mas o Instituto decidiu prorroga-la por tempo indeterminado, pois a população ainda não está com o abastecimento normalizado e a Sabesp e o Governo do Estado continuam negando o racionamento.
Até hoje, 1º de agosto, foram registrados 543 relatos. Destes, 73% afirmam que falta água a noite, 9% de manhã, outros 13% durante o dia e a noite todos, e 5% somente a tarde.
A frequência da falta de água ficou distribuída assim: todos os dias, uma vez por dia - 73%; mais de uma vez por semana - 17%; mais de uma vez por dia - 5% ; 1 vez por semana - 3%; uma vez por mês - 1%; mais de uma vez por mês - 1%.
De acordo com os relatos, as regiões mais afetadas com a falta de abastecimento de água são, respectivamente são: a zona Oeste (24%), Norte (23%), Sul (20%), Leste (25%) e Grande São Paulo (8%). Outro dado alarmante é que 59% dos participantes percebem comprometimento na qualidade de água fornecida.
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