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Idec comenta reajuste dos preços de medicamentos e dá dicas de como economizar

<p> <em>Para al&eacute;m do &iacute;ndice de reajuste em si, o problema est&aacute; justamente no teto fixado pelo governo</em></p>

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Atualizado: 

02/08/2011

A partir de 31 de março o custo de cerca de 20 mil medicamentos comercializados no país poderá aumentar até 4,83%, conforme anunciou ontem (8/3) a Câmara de Regulação de Mercado (CMED), órgão interministerial responsável por regular o mercado e estabelecer critérios para a definição e o ajuste de preços. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)tem a atribuição de exercer a Secretaria Executiva e é responsável por publicar suas decisões.

 "A Câmara estabelece um preço máximo para a venda de cada medicamento, mas na prática as farmácias acabam cobrando bem menos - o que não significa que o consumidor pague barato, mas sim que o teto determinado pelo governo está elevado demais e não cumpre o seu papel de regular o mercado de medicamentos e impedir a prática de preços altíssimos", destaca Daniela Trettel, advogada do Idec.

Em 2009 o Idec realizou uma pesquisa que demonstra a existência desses desvios. Entre os medicamentos pesquisados pelo Idec, o Peprazol (princípio ativo Omeprazol), por exemplo, apresentou uma diferença de 53% em relação ao preço máximo estipulado pela CMED e seu o valor no mercado: custava R$ 63,33, mas podia ser vendido por até R$ 96,74.

Por conta dos problemas constatados, o Idec tem discutido com a CMED a metodologia de reajuste utilizada. O Instituto defende que o preço teto estabelecido seja menor e reflita a realidade do mercado, garantindo uma eficiência na regulação.

Economize
Diante dos preços altíssimos praticados no mercado, veja as dicas do Idec para economizar na compra de medicamentos:
 

  • Pesquise em diferentes redes de farmácias e drogarias, e não deixe de pechinchar. Há diferenças mesmo dentro da mesma rede, de uma loja para outra. Percebe-se grande margem de negociação e diversas farmácias e drogarias cobrem preços da concorrência.
  • Na hora da compra, pergunte se existe a versão genérica do medicamento. O genérico, em regra, é mais barato. Mas, atenção! Não deixe de pesquisar preços de genéricos fabricados por diferentes laboratórios, pois há diferenças entre eles.
  • Peça para seu médico receitar o medicamento pelo nome do princípio ativo, e não pelo nome de marca. Assim será mais fácil verificar a existência de genéricos e optar pelo mais barato.
  • Mesmo se da prescrição do medicamento constar o nome de marca, é permitida a troca por medicamento genérico na farmácia, desde que seja feita por farmacêutico - que orientará o consumidor.
  • Pacientes que tratam hipertensão ou diabetes, e mulheres que usam contraceptivo, devem consultar seu médico sobre a possibilidade de utilizar um dos medicamentos que constam da lista do Programa Farmácia Popular. Para esses medicamentos há subsídio do governo, que pode chegar a 90%. Há uma série de farmácias e drogarias que já participam do Programa. Para obter esses desconto é preciso que o paciente leve a receita e tenha em mãos o CPF.
  • Saiba mais:
    - faça download ou solicite a versão impressa do guia que trata desde o acesso aos medicamentos até os riscos da automedicação e a responsabilidade do governo e dos planos de saúde.

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