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ANS lança aplicativo com dados de operadoras e planos de saúde

Idec considera criação da ferramenta positiva para o consumidor, mas ressalta que ela ainda precisa ser aperfeiçoada

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Atualizado: 

30/11/2016
Desde 10 de novembro, o consumidor conta com mais uma ferramenta para obter informações sobre operadoras de planos de saúde e sobre o seu próprio plano. É o aplicativo para smartphones e tablets ANS, da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). 
 
Para o Idec, o aplicativo é muito interessante por aumentar a transparência de informações ao consumidor, no entanto, considera que ele precisa de alguns ajustes. Veja, a seguir, as informações disponíveis no app e as críticas do Instituto.
 
Cobertura
A função “verificar cobertura” funciona da mesma forma que a oferecida no site da agência reguladora: o consumidor digita o nome do procedimento e verifica se ele é coberto por seu plano. Mas o Idec destaca que o app apenas informa os procedimentos de cobertura obrigatória, que constam do rol da ANS. No entanto, o Idec  defende que todos os procedimentos recomendados pelo profissional de saúde para o tratamento de uma doença devem ser garantidos ao consumidor . “O consumidor deve sempre conferir em seu contrato o que é coberto, pois é possível que a cobertura seja mais ampla do que a prevista no rol da ANS”, orienta Karoline Romano, advogada do Idec.
 
Informações sobre operadoras
Na opção “consultar operadoras”, o consumidor pode obter informações sobre operadoras de planos de saúde, como seu porte, se está ativa ou não e a quantidade de beneficiários. No entanto, o site da ANS fornece mais dados que o aplicativo. “O app deve ser atualizado constantemente, visto que a situação jurídica das operadoras costuma mudar repentinamente. Assim, os consumidores devem ser atualizados sobre isso”, declara Romano.
 
Reajustes
O aplicativo oferece também o ícone “consultar reajustes”. Contudo, ele está disponível apenas para quem tem plano de saúde individual contratado a partir de 1999 (os chamados planos novos) ou adaptado. “O reajuste anual de contratos coletivos também deveria ser inserido na nova ferramenta, considerando que 80% dos beneficiários de planos de saúde estão vinculados a esse tipo de contrato”, aponta a advogada do Idec.

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