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5 produtos acessíveis para pessoas com deficiência

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Atualizado: 

16/03/2023

Pessoas com deficiência ainda têm muitas dificuldades em encontrar produtos que as auxiliem a realizar atividades do dia a dia. Infelizmente, além de serem poucas opções, elas também são muito caras e voltadas para um público com melhor condição financeira. Ter produtos acessíveis é essencial para a dignidade dessas pessoas.

Este texto traz uma reflexão sobre alguns produtos tecnológicos, essenciais para a comunicação de PCDs que deveriam ter um custo mais baixo e ser, de fato, mais acessível.

Não apenas no mês do consumidor, mas em todos os outros, é essencial que as pessoas com deficiência tenham o direito a ter acesso a tecnologias que facilitem e melhorem a qualidade de vida delas.

Veja a seguir 5 produtos que precisam se tornar cada vez mais acessíveis!

1. App de tradução em Libras

A Língua Brasileira de Sinais é uma importante ferramenta para as pessoas com deficiência auditiva. Porém, ela ainda é pouco utilizada e conhecida das pessoas que não possuem esse tipo de deficiência.

Além de ser uma questão de educação, já que as Libras deveriam ser ensinadas nas escolas, pessoas surdas passam por várias dificuldades em situações que as pessoas não sabem se comunicar pela Língua.

Com isso, uma empresa brasileira criou um app, em que um avatar traduz falas feitas em português para Libras. 

O aplicativo é gratuito e as personagens que fazem a tradução se chamam Maya e Hugo. Ele já foi, inclusive, premiado pela ONU em 2015 como o melhor aplicativo social do mundo.

2. Luvas extensoras biônicas

Um outro importante produto para pessoas que têm mobilidade reduzida nas mãos. A luva biônica, como a utilizada pelo maestro João Carlos Martins, é uma criação 100% brasileira.

Essa luva garante o movimento das mãos e também dos dedos. No caso do maestro, ele tinha parado de fazer o que mais amava: tocar piano. Com as luvas ele passou a conseguir tocar novamente e fazer shows pelo Brasil e pelo mundo.

Cada luva custa cerca de R$ 750,00. É um valor alto, mas a tecnologia também é muito cara para que ela seja produzida. Com o apoio governamental, do SUS, por exemplo, um produto como esse poderia ser mais acessível e chegar a mais pessoas que precisam dele.

3. Óculos para daltonismo

Um produto que está se tornando cada vez mais acessível é o óculos para pessoas que não conseguem identificar alguns tipos de cores. Os óculos para daltonismo estão disponíveis em lojas brasileiras e podem custar de R$ 80,00 até mais de R$ 400,00.

Eles fazem, a partir de uma mistura de cores, com que pessoas que têm dificuldades em enxergar tons de vermelho, marrom, verde, consigam fazer uma distinção melhor e vejam o mundo como ele é de verdade. Legal, né?!

4. O anel que lê texto

Existe no mercado internacional um produto ótimo para pessoas com deficiência visual que amam uma boa leitura. É um anel que você coloca no dedo e ao passar pelas palavras, ele emite o som das palavras, frases e expressões. O que gera uma experiência completa de leitura de um livro. Afinal, além de escutar, você vai pegar no livro, sentir, folhear.

Infelizmente, o finger reader é ainda um produto muito caro e disponível apenas em lojas internacionais. E olha que ele foi criado em 2014. Já era para estar por aqui e com um preço mais acessível, não é mesmo?

5. Aplicador de maquiagem portátil

Todo mundo quer ficar bonito, não é mesmo?! Tecnologias que ajudem as pessoas a poderem também se arrumar, se maquiar, se sentirem bonitas e felizes são essenciais para a autoestima.

Uma empresa internacional criou um produto que ajuda pessoas com mobilidade reduzida a se maquiarem por conta própria. O dispositivo aplica o batom, rímel ou outra maquiagem de maneira nivelada. Ele entende o movimento do braço e faz com que a maquiagem saia perfeita no rosto da pessoa. 

O produto está previsto para ser lançado apenas em 2024 nos Estados Unidos e por um preço de 199 dólares. A gente espera que em breve ele esteja também no Brasil e por um preço bem mais em conta.

Apesar de os produtos acessíveis estarem avançando no Brasil e no mundo, boa parte deles ainda tem custo muito alto e não chega ao consumidor brasileiro. É preciso que isso mude para que as pessoas com deficiência tenham direito a ter uma vida mais digna e feliz!

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