Uma economia centrada na valorização do humano, ao invés da busca incessante pelo capital. Essa é apenas uma das propostas do conceito de economia solidária, que prevê uma luta contra as desigualdades sociais e o desemprego e uma autonomia das ações coletivas do empreendimentos, fundamentais para o crescimento desse que já pode ser considerado um movimento.
A partir do trabalho coletivo, os adeptos da economia solidária passam a desenvolver novas formas de geração de renda, onde as necessidades são satisfeitas e o uso dos recursos naturais é feito de forma responsável e consciente. É uma alternativa de trabalho e renda que tem como uma das bases a inclusão social.
Conceitos de autogestão, cooperação, solidariedade e justiça na distribuição dos resultados alcançados, entre outros, são as principais características desse movimento. Para a comercialização do que é produzido, frequentemente os adeptos se utilizam do escambo (trocas), mas como alternativa também é possível a criação de uma moeda social, ou seja, uma moeda não oficial utilizada somente pelos adeptos da economia solidária.
Debates sobre o tema ocupam espaço em diversos eventos que procuram discutir a situação econômica e ambiental dos países, entre eles o Fórum Social Mundial. Lá, pela ação de entidades e iniciativas, foi possível que fosse implementada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva uma Secretaria Nacional de Economia Solidária (SENAES).
Exemplos como esse mostram que o movimento de economia solidária se mostra como uma importante alternativa ao consumo desenfreado a ao modo de vida contemporâneo, que buscam o lucro a todo custo, com uma preocupação socioambiental quase nula.
