Os feirões de negociação, online ou em eventos presenciais, são organizados pelas empresas gestoras de bancos de dados com grande atuação no mercado. Para alguns consumidores a opção é bem interessante, porque não tem intermediários e um número grande de empresas se apresentam para renegociar. Nesse caso a negociação em grandes volume de devedores, permite descontos mais atrativos e possibilita as empresas recuperar a dívida.

 

Desde o dia 14/10 os consumidores com dívidas podem negociar com as empresas por meio de feirões on-line que permitem ao consumidor tentar tirar seu nome do cadastro de inadimplentes de forma mais prática. 

  

Mas atenção, muitos consumidores procuram empresas pouco conhecidas no mercado para renegociar as dívidas e muitas cobram  tarifas de administração ou comissões pelos valores negociados, nem sempre conseguindo a melhor proposta e redução de juros. Antes de renegociar uma dívida procure saber mais sobre a empresa de intermediação ou consulte as empresas que tem notoriedade no mercado e atuação para renegociar junto aos seus credores.  

É importante lembrar ao devedor que a renegociação de dívidas com mais de um fornecedor de uma só vez, requer uma avaliação da parcela da renda que será comprometida, para que não volte a atrasar com a perda da capacidade de pagamento. 

 

“Se o devedor possui recursos disponíveis na poupança por exemplo, pode utilizá-los nesses feirões porque certamente a renegociação reduzirá os juros, mas não eliminá-los e, certamente, são muito superiores à remuneração da poupança. É recomendável também fazer um planejamento financeiro imediatamente, reservando uma parcela para a poupança ou reserva de emergência para quando surgir um imprevisto”, aconselha a economista do Idec, Ione Amorim. 

 

Dicas para o fim de ano

Dezembro está chegando, se o consumidor renegociar ou quitar as dívidas agora para ter crédito para as compras de Natal é bom planejar-se: 

 

- Faça uma lista do que pretende gastar e programe-se para comprar antecipado o que for possível;

 

- Evite o uso do cartão de crédito para não aumentar a dívida;

 

- Estabeleça metas de utilização dos seus recursos para as compras, viagens, reformas, presentes, festas, incluindo a reserva e/ou poupança;

 

“Lembre-se que no início do ano, já estão previstos IPTU, IPVA, matrícula e material escolar, portanto, comprometa-se a começar diferente, sem parcelamento no cartão de crédito e melhor, projete para o seu futuro somente coisas boas, deixando no passado as dívidas”, recomenda Ione.

 

Saiba Mais 

> Feirões on-line ajudam endividado a tirar o nome do "cadastro sujo"

 

> Leia mais dicas aqui: http://www.idec.org.br/consultas/dicas-e-direitos