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Bayer desiste do pedido de liberação do arroz transgênico

<p> <em>Para empresa &eacute; preciso maior di&aacute;logo antes da libera&ccedil;&atilde;o efetiva; Popula&ccedil;&atilde;o e produtores foram contra a libera&ccedil;&atilde;o desde o princ&iacute;pio</em></p>

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Atualizado: 

01/08/2011

A empresa Bayer Cropscience anunciou ontem (23/6) em sua página na internet que solicitou à Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) a retirada temporária do processo de liberação comercial do arroz Liberty Link (LL 62) da pauta de decisões técnicas.

A votação do pedido seria feita nesta quinta-feira (24/6) pela CTNBio, como alertou o Idec. Os graves problemas que envolvem o arroz transgênico - não aprovado em nenhum país - levantados em audiência pública e as mobilizações das organizações da sociedade civil e da comunidade científica fizeram com que a empresa recuasse.

Mas, segundo a Bayer, a decisão decorre da necessidade de ampliar o diálogo com setores da cadeia produtiva do arroz no Brasil. Os rizicultores manifestaram-se publicamente contrários à liberação, que pode significar perda de mercados consumidores na África e União Europeia.

Apesar de temporária, a medida impõe uma derrota à gigante biotecnológica e freia o acelerado quadro de liberações comerciais de organismos geneticamente modificados (OGMs) no Brasil, feitos pela CTNBio.

O tempo ganho com o recuo da Bayer tem que servir à sociedade para ampliar a discussão e exigir que o governo Lula se posicione a favor da saúde, do meio ambiente, dos agricultores e consumidores.

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