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Plano impagável

Associada segue orientação do Idec e consegue que Bradesco Seguros cancele reajuste abusivo.

Associada utilizou plataforma Consumidor.gov.br, recomendada pelo Idec, e conseguiu que Bradesco Seguros cancelasse reajuste por mudança de faixa etária abusivo


A servidora pública federal e associada do Idec Ednalva Maria Andrade de Souza Alvarez é cliente antiga da Bradesco Seguros: seu plano de saúde foi contratado no ano 2000. Nunca teve grandes problemas com a empresa, até ser surpreendida, em julho de 2022, por um reajuste de 89,46% na mensalidade por conta da mudança de faixa etária (ela fez 60 anos).

Não precisou de muitos cálculos para a associada concluir que seria impossível continuar pagando o plano. Assim, ela conversou com alguns corretores conhecidos, que a orientaram a tentar resolver a questão com a operadora. Ela entrou em contato com a empresa, mas sem êxito. Lembrou-se, então, que era associada do Idec. Ligou para o Instituto e pediu uma orientação. O atendente, após estudar o caso, enviou a Alvarez alguns cálculos e informou que o reajuste era abusivo, pois o valor da mensalidade dobraria. Por fim, orientou a associada a registrar queixa na plataforma Consumidor.gov.br, que ela não conhecia.

Relatar seu caso na Consumidor.gov.br surtiu efeito, e rapidamente a operadora contatou a servidora pública. A negociação durou dois meses, até que o reajuste por mudança de faixa etária fosse cancelado.

"A ajuda do Idec foi fundamental, e por um preço bastante acessível, que é o valor da mensalidade para ser associada. Se eu tivesse contratado um advogado teria gasto bem mais. Nós, consumidores, precisamos de orientação, e o Idec é muito importante nesse sentido", declara Alvarez.


Se acontecer com você

Caso o seu plano sofra um reajuste que você considere muito elevado, como aconteceu com Ednalva Maria A. S Alvarez, recomendamos que envie uma carta ou e-mail à operadora de plano de saúde questionando o valor (é fundamental anexar o histórico de reajustes). Se não receber resposta, registre queixa na plataforma Consumidor.gov.br.

Se após seguir os passos indicados no parágrafo acima a questão não for solucionada, avalie procurar um advogado de sua confiança para verificar as chances de uma ação judicial.



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