Planos econômicos

Após anos de espera, associado adere ao acordo dos planos econômicos e, com a ajuda do Idec, começa a receber o valor que lhe é devido

O aposentado e associado do Idec Sérgio de Oliveira Freitas, de São Paulo (SP), está feliz da vida! E com razão: após décadas aguardando a devolução dos valores perdidos por conta do Plano Verão, nos anos 1990, finalmente ele está recebendo o que lhe é devido. Mas foi preciso muita paciência, além de esperança.

Em 2004, Freitas compareceu ao Idec para saber quanto deveria receber do Itaú por conta das perdas dos planos econômicos. Atendentes do Instituto fizeram o cálculo e estimaram o valor em cerca de R$ 450 mil. Quando chegou em casa, ele reuniu todos os extratos de sua conta referentes aos anos de 1989 e 1990 e os guardou.

Em agosto de 2018, o associado voltou ao Idec para aderir ao acordo dos planos econômicos, após ver algumas notícias na mídia. Foi informado, então, de que o pagamento seria feito em cinco parcelas a cada seis meses – atualizadas pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – e que o valor era mais baixo do que o estimado há 15 anos. Isso por conta das decisões desfavoráveis do Superior Tribunal Justiça, em especial, a perda dos juros remuneratórios, que fez com que o valor que era devido aos poupadores fosse reduzido em 70%.

A primeira parcela foi depositada em sua conta em novembro de 2018. Contudo, o aposentado precisa esperar mais um pouco para ver essa saga chegar ao fim, pois ainda faltam duas parcelas, que serão pagas em abril e novembro de 2020.

"O Idec foi essencial para que eu recebesse meu dinheiro de volta. Sou muito grato, pois sei que a demora não é culpa do Instituto, mas do banco. Fico imaginando o calvário para quem não tem o respaldo de uma entidade como o Idec, que faz a 'ponte' com os bancos", declara Freitas.