Finalmente, a boa notícia
A primeira edição de 2018 é histórica. Ela traz, finalmente, uma boa notícia aos associados que aguardam há quase 30 anos a reparação dos prejuízos sofridos em suas cadernetas de poupança nas décadas de 80 e 90. Com o acordo firmado em 11 de dezembro de 2017, os poupadores (ou seus herdeiros) têm agora uma alternativa para receber sua indenização sem ter de continuar amargando a espera e a incerteza dos resultados das ações judiciais.
Nos últimos anos, as matérias que nossos associados liam sobre planos econômicos nesta revista e em nosso site eram quase sempre sobre ameaças ou retrocessos a seus direitos nos tribunais – sobretudo no Superior Tribunal de Justiça (STJ). Quando muito, pudemos comemorar que não havíamos perdido um direito já conquistado outrora e que estava em risco.
Infelizmente, os acontecimentos da última década em muito destoam do que vivemos nos anos 90 e 2000, quando a Justiça reconheceu e consolidou os direitos dos poupadores. Graças a essas decisões, muita gente recebeu parte ou todo seu dinheiro – o Idec pagou cerca de R$ 79 milhões a 4 mil associados ao longo desses anos.
Quem dependia de ações que não foram concluídas, no entanto, enfrentou um cenário totalmente adverso, com decisões do STJ que remexeram seus direitos, como a retirada de juros remuneratórios do cálculo das indenizações, que diminuiu em cerca de 70% o valor a ser pago.
Nesse contexto hostil, o Idec, como protagonista nessa árdua batalha pelos poupadores, concluiu que o acordo era a melhor saída para impedir que os esforços empreendidos ao longo de todos esses anos não fossem por água abaixo. Não lutamos até aqui para ganhar, mas não levar.
Na reportagem de capa, você pode conferir todos os detalhes sobre o acordo e entender as próximas etapas que devem ser cumpridas para que o pagamento seja efetivado, e essa história, enfim, chegue a um final feliz.