Por Wilson Augusto de Faria
Conheci o Idec há mais de duas décadas, quando retornei ao Brasil depois de cinco anos nos Estados Unidos. Desde as primeiras referências que vi sobre o Instituto, notei que ele era equivalente à Consumer Union, entidade que me foi muito útil na vida no exterior. Apressei-me em me associar ao Idec e continuar contando com um órgão de defesa do consumidor.
No momento, há dois assuntos que mais me interessam: bancos e telefonia. Como cidadão, penso: como lutar contra empresas tão poderosas? Felizmente podemos contar com o Idec. Nenhuma instituição pública ou privada faz mais do que o Instituto para conter a sanha dos bancos.
O trabalho desenvolvido pelo Idec provoca grandes mudanças e isso se reflete na frequência com que a entidade é citada na imprensa. Para mim, seu trabalho é fundamental, dada a ação insuficiente de órgãos oficiais. Lamento apenas que não fique clara sua condição particular de ONG — tenho a impressão de que muitos acham que o Idec é um órgão do governo.
A Revista do Idec é bem feita, aborda assuntos de real interesse dos consumidores e, penso, só não faz mais por limitações financeiras. Precisamos de mais associados para alçar voos compatíveis com as necessidades dos consumidores brasileiros. A fim de contribuir para isso, deixo exemplares da revista em locais como consultórios médicos, onde outras pessoas podem ter a oportunidade de conhecer o Idec.
Em conversa com amigos, aproveito para citar alguns de seus feitos. Por exemplo, que o Instituto está lutando bravamente para garantir o reembolso aos poupadores prejudicados pelos famigerados Planos Econômicos.