Por Regina Petti
Conheci o Idec há muitos anos. Tinha contato com alguns fundadores e acompanhei seus primeiros passos. Por admirar a iniciativa e ter uma profunda confiança no trabalho desenvolvido pela Marilena Lazzarini [atual presidente do Conselho Diretor], logo me associei. Nesse anos todos, tive de me mudar de cidade algumas vezes, mas sempre que retornava a São Paulo fazia questão de voltar a contribuir por meio da minha associação.
O Idec foi um marco para a defesa do consumidor no Brasil e para o fortalecimento de seus direitos. Sua articulação em âmbito nacional e internacional é fundamental para responder a tempo as novidades do mercado que afetam a vida dos cidadãos. Graças a essa atuação firme, mudanças que antes pareciam utópicas hoje já são possíveis de serem vislumbradas.
Mas há novos desafios sempre. A concentração da produção de bens e serviços na mão de poucos grupos multinacionais e a atuação bem coordenada das corporações exige jogo de cintura do consumidor para dialogar mais e atuar de forma colaborativa e conjunta na sociedade.
Outra questão que me aflige é que hoje somos bombardeados por propagandas, mas não temos tempo sequer para buscar informação sobre essas ofertas, tampouco de reclamar quando um problema acontece.
Gosto da Revista do Idec. Ela é informativa, clara e objetiva. Uma publicação agradável de se ler e que sempre traz temas pertinentes. Costumo passar a revista para algum conhecido que sei ter interesse sobre o assunto tratado naquela edição.