Por João Mendes Contrera
Conheci o Idec em 2005 de maneira curiosa: eu estava no metrô de São Paulo quando a leitura do passageiro ao meu lado me chamou atenção. Ao falar com ele, descobri que estava lendo a Revista do Idec, publicação de uma entidade muito importante e promissora.
Fui pessoalmente à sede do Instituto para saber mais detalhes sobre um de seus principais processos, o que reivindica a recuperação das perdas nas poupanças. Assim como muitos outros brasileiros, fui lesado com os planos econômicos implementados no país no final da década de 1980.
Associei-me não só pelo papel protagonista que o Idec ocupa na batalha contra os poderosos bancos, mas também para apoiar a causa e fortalecer o trabalho em prol de uma sociedade mais justa.
Um dos casos que mais me marcaram na atuação do Instituto foi o embate contra a Monsanto [multinacional de biotecnologia]. A posição adotada, defendendo a rotulagem dos produtos com ingredientes transgênicos, foi importantíssima. Assim, o consumidor tem informação clara sobre o que consome.
Nesses nove anos que acompanho o seu trabalho, vejo que muitas coisas evoluíram graças à forma simples e clara que o Idec tem de orientar e informar o consumidor sobre diferentes assuntos.
A Revista do Idec é uma sentinela para o consumidor. Ela traz muitos questionamentos pertinentes por meio de suas matérias e pesquisas. Seria de grande valor se toda a sociedade pudesse ter acesso a um conteúdo idôneo e de tanta qualidade.