Por João Padilha Filho
Conheci o Idec no começo dos anos 90, quando o Instituto dava os primeiros passos nas ações sobre planos econômicos. O principal motivo da minha associação foi o meu interesse pela defesa do consumidor. A luta pela criação do Código de Defesa do Consumidor (CDC) foi árdua, e a atuação do Idec contribuiu para que a legislação fosse aprovada e, desde então, seja respeitada.
Ao longo dos anos, acumulei muitas vitórias em conflitos de consumo com a ajuda do Instituto. Entre os processos que ganhei no Juizado Especial Cível (JEC), houve um caso com uma geladeira defeituosa da Bosch; uma passagem aérea que paguei, mas sumiu do sistema da Tam; e um cartão de crédito que foi indevidamente bloqueado pelo Citibank. Em todos os casos, recebi o valor de volta e em alguns deles, em dobro.
Sigo sempre o caminho para a resolução dos problemas recomendado pelo Idec: primeiro tento acordo com a empresa amigavelmente. Se assim não funciona, ingresso com uma ação no JEC.
Um assunto que tem me chamado a atenção é a durabilidade dos produtos. Assim como o Idec já abordou em suas pesquisas, acredito que a obsolescência programada deva ser discutida em nível mais elevado, pois com o desgaste forçado, não perdemos somente os produtos, mas também recursos naturais.
A REVISTA DO IDEC é ótima e aborda diversos temas pertinentes. Em especial, acho interessante a seção Entrevista e a Cultura Consumerista, que nos sugere boas opções de livros, filmes e sites.