Um pesadelo de colchão
Após acordo com fornecedor, Eliane Shiroze conseguiu trocar o produto que, além de desconfortável, apresentava cheiro forte e lhe causou alergia
Em julho deste ano, a funcionária pública e associada do Idec Eliane Shiroze, de São Paulo (SP), decidiu trocar o antigo colchão de sua cama. No entanto, com o novo produto, suas noites passaram a ser um pesadelo: o colchão, que parecia confortável na loja, era muito duro e, além disso, exalava um cheiro forte, que lembrava produto químico.
Desde que começou a usá-lo, Shiroze passou a dormir mal e a acordar com a garganta ardendo e os olhos inchados. Como ela já tinha histórico de alergias, decidiu pesquisar na internet se poderia haver relação com o produto e encontrou diversos relatos de que o material da espuma do colchão causava efeitos similares aos que ela vinha sentindo.
Diante disso, a associada consultou o Idec para saber o que fazer e o Instituto lhe aconselhou a tentar um acordo com a empresa. Foi o que ela fez: Shiroze foi à loja e explicou todo o problema. O lojista alegou que o produto ficaria mais macio com o tempo de uso e que bastava arejar o ambiente para acabar com o cheiro forte. A associada seguiu as recomendações, mas não adiantou.
Assim, a funcionária pública decidiu reforçar seus argumentos para resolver de vez a questão. Ela fez um exame médico, que comprovou que sua alergia era causada por um componente do colchão. Munida dessa prova, ela retornou ao estabelecimento e expôs novamente a situação que estava lhe causando tantos transtornos.
Felizmente, dessa vez a loja aceitou o pedido e ela nem precisou apresentar o exame. Assim, a associada pôde trocar o "colchão-problema" por outro sem os componentes alergênicos. "Estou sempre atenta aos meus direitos e investigo os produtos antes de comprá-los graças às orientações do Instituto e às informações da Revista do Idec", diz Shiroze.
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