Por Josi Paz, publicitária em Brasília (DF)
Conheci o Idec durante a minha graduação em publicidade e logo me identifiquei com a causa da entidade. Decidi me tornar voluntária porque eu pensava muito a respeito da importância que o consumo ganhou nas nossas vidas. Acredito que quem faz a mesma reflexão também é um pouco voluntário do Instituto.
Tenho acompanhado de perto o debate sobre o consumo e o meio ambiente, principalmente relacionado às mudanças climáticas, pois o assunto foi tema do meu doutorado em 2012.
As mudanças no trabalho do Idec têm a ver com o amadurecimento da sociedade civil no Brasil. Quando o Código de Defesa do Consumidor se tornou realidade, em 1988, o Instituto já estava na estrada e foi abrindo caminho para outras discussões: da atuação imediata no cenário instável da política econômica da época ao resgate dos direitos dos cidadãos que foram violados.
O mais estimulante na Revista do Idec é o seu alto nível de qualidade sem compromisso com anunciantes. Quando a leio, sei que estou tendo acesso a um conteúdo legitimado. As pesquisas e avaliações de produtos e serviços são as minhas favoritas, mas também gosto das matérias que destacam um tema do momento e o aprofundam. Os títulos são instigantes e os textos, desmistificadores.
Se o consumo faz parte da nossa existência, por que não tornar a reflexão sobre ele também parte da nossa vida?