Por José carlos Caiado de Azambuja, engenheiro eletricista em São Paulo/SP
Conheci o Idec em 1990, quando houve o maior expurgo das aplicações financeiras no Brasil, no governo Fernando Collor. À época, foi um pânico geral na sociedade. Mas o Instituto se apresentou para mover ações em defesa dos poupadores lesados. Como eu tinha várias aplicações em cadernetas de poupança, associei-me no ano seguinte e fiz parte de um dos primeiros grupos de consumidores que apoiaram a causa.
A reparação dos prejuízos causados pelos planos econômicos é uma das principais bandeiras levantadas pelo Idec e, até hoje, o assunto que mais me interessa. Nessa árdua batalha, alguns poupadores já receberam. Todavia, há milhares de pessoas, assim como eu, aguardando ansiosamente pelo desfecho que se dará com a nossa vitória, acredito.
O Instituto faz alertas e oferece informações relevantes para o consumidor se defender dos abusos cometidos pelas empresas e fazer valer os seus direitos. Além disso, é a retaguarda para a sociedade reivindicar mudanças quando as leis não são cumpridas.
Não poderia deixar de dizer que grande parte desse trabalho foi realizada graças ao enorme empenho da Marilena Lazzarini [atual presidente do Conselho Diretor] à frente do Idec.
A Revista do Idec é sempre atualizada com assuntos de interesse público, como as pesquisas, por exemplo.