Confira as atividades e eventos do Idec em março de 2014
VITÓRIA
Etiquetas mais claras nos supermercados de SP
A partir de 10 de março, supermercados do estado de São Paulo devem começar a informar, além do valor unitário dos produtos, o preço correspondente em quilogramas, metro ou litro. A ação faz parte de uma campanha, fruto de um acordo voluntário firmado entre o Idec, o Procon São Paulo e Associação Paulista de Supermercados (Apas).
Pesquisas realizadas pelo Instituto em 2009 e no ano passado serviram de base para a proposição do acordo. "As pesquisas mostraram que a informação do valor por unidade de medida facilita muito a comparação de preços de produtos em embalagens de tamanhos diferentes e ajuda o consumidor a economizar", lembra Carlos Thadeu de Oliveira, gerente técnico do Idec.
Como a adesão é voluntária, nem todas as redes apresentarão a informação imediatamente. A Apas estima que pelo menos 450 lojas já disponham da nova etiqueta e que outras se adaptarão ao longo de 2014.
SAIBA MAIS
• "Novas etiquetas nos supermercados", publicada na edição nº 133. Acesse: goo.gl/N6zPMB
• "Qual é mais barato?", da edição nº 174. Acesse: goo.gl/1ov30
TELECOMUNICAÇÕES
Acesso a telefone fixo deve ser garantido, defende Idec
No fim de janeiro, o Idec enviou contribuições à consulta pública da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) sobre a revisão dos contratos de concessão de telefonia fixa. De forma geral, o Idec defendeu que o serviço continue sendo prestado também em regime público, fundamental para garantir o acesso a toda a população. Nesse regime, as empresas são obrigadas a seguir metas de universalização e a manter tarifas baixas.
Esse ponto foi reforçado porque, na avaliação do Idec, o texto proposto pela Anatel se mostra tendencioso a afrouxar a regulação do serviço de telefonia fixa e permitir que ele seja prestado só em regime privado, sujeito apenas às regras de mercado.
Além disso, o Instituto propôs que o valor da assinatura básica de telefonia (valor fixo cobrado para ter acesso à linha) seja reduzida para, no máximo, R$ 10 (sem impostos); hoje, ela custa, em média, R$ 40 com impostos. O Idec também ressaltou a importância dos telefones públicos (os famosos orelhões) e sugeriu que sejam atualizados, tornando-se pontos wi-fi para acesso à internet.
Idec quer índice de satisfação do consumidor de planos de saúde
Em contribuição a uma consulta pública da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) que discute regras para informar a qualidade da rede de planos de saúde (médicos, laboratórios etc.), o Idec propôs a inclusão de um índice para medir a satisfação do consumidor com os serviços, que verifique a qualidade do atendimento e a efetiva cobertura dos procedimentos necessários. Leia mais: goo.gl/V6DtHi
Rotulagem de alimentos em discussão
Em fevereiro, o Idec participou de uma reunião para discutir a revisão das regras de rotulagem de alimentos no Mercosul. O regulamento é unificado entre os países do bloco. Essa foi a décima primeira reunião sobre o tema, porém, ainda não houve consenso entre os países sobre o que deve ser contemplado na revisão. O Idec defende que se torne obrigatória a informação sobre o teor de açúcar, entre outras mudanças. Leia mais: goo.gl/G2XiXW
Idec cobra explicações sobre caos no metrô de SP
O presidente do Metrô de São Paulo recebeu uma carta do Idec cobrando explicações sobre os motivos da falha ocorrida na noite do dia 4 de fevereiro na linha Vermelha, que paralisou a circulação de trens por cerca de quatro horas e provocou tumultos generalizados. O Instituto questionou a companhia sobre as informações prestadas aos passageiros e as alternativas de transporte adotadas diante da falha, entre outros pontos. Até o fechamento desta edição, o Metrô não havia respondido. Leia mais: goo.gl/xTBQzw