Por Regina Aradhan, jornalista em Petrópolis (RJ)
Conheci o Idec no final dos anos 1990, quando estava desenvolvendo um projeto de programa de defesa do consumidor para a TV Educativa, que, infelizmente, não prosperou. Decidi me associar para apoiar o trabalho do instituto, que não tem e nem pode ter patrocínio privado, em nome de sua independência e autonomia para defender o consumidor-cidadão incondicionalmente.
Como jornalista, me dediquei aos assuntos relacionados ao direito do consumidor. Durante a faculdade, fui estagiária do jornal O Globo, em 1970, e formulei uma coluna chamada Linha de Ação, para publicar reclamações de leitores sobre serviços públicos mal prestados. Foi uma grande realização pessoal.
Atualmente, além dos embates diários contra a baixa qualidade dos produtos eletroeletrônicos e dos prestadores de serviços de telefonia e de energia elétrica, minha maior preocupação é com a questão dos transgênicos e a sua ação extremamente prejudicial ao meio ambiente e à saúde.
Ao longo dos anos, percebi muitas mudanças e vitórias do Idec. E faço a minha parte para que novas sejam conquistadas: participo de todas as campanhas e, ainda, divulgo-as nas minhas redes sociais.
Aguardo a chegada da Revista do Idec todos os meses como quem lê um romance de mistério em capítulos: "será que nós, os mocinhos, vamos vencer?". Minha família diverte-se com o meu ativismo: recorto artigos e espalho as reportagens para os amigos que têm a ver com algum dos temas publicados.