Por Oswaldo Bifulco, economista aposentado em Campos do Jordão (SP)
Não lembro ao certo em que ano conheci o Idec (foi logo depois que soube da existência do Código de Defesa do Consumidor — CDC), mas me associei em 1999, quando um amigo entrou com ação contra o Plano Collor e eu resolvi pesquisar os meus direitos como consumidor. Encontrei diversas informações sobre a atuação do Instituto e me interessei.
Atualmente, acompanho os assuntos referentes aos abusos das operadoras de telefonia, os problemas com produtos e os planos econômicos. Acredito que hoje os consumidores são mais conscientes de seus direitos. E o trabalho que o Idec desempenha vai muito além dos problemas nas relações de consumo. Por exemplo: ele conscientiza os cidadãos sobre os cuidados que devem ter com o meio ambiente.
Eu já pedi a ajuda do Idec muitas vezes. Recordo-me de quando comprei um notebook com defeito e o fabricante não quis trocar, e também da propaganda enganosa de uma concessionária de veículos que anunciava em uma faixa na porta de entrada: "Garantia por cinco anos". Só que a garantia era paga e isso não era informado na publicidade. Em ambos os casos tive o respaldo do Idec para exigir providências e fazer valer os meus direitos.
A Revista do Idec é ótima. A forma como as reportagens são escritas e diagramadas torna a leitura agradável. E as pesquisas realizadas pelo Instituto são importantes para a construção de uma sociedade mais justa. O Idec merece nota 10!.