Cartão clonado, dinheiro de volta
Associada foi vítima de clonagem de cartão de crédito, mas, com a orientação do Idec, conseguiu a devolução da quantia retirada de sua conta-corrente e dos gastos feitos com o cartão.
Conferir o saldo na conta bancária frequentemente é uma atitude simples e importante para controlar as finanças. Sabendo disso, a associada do Idec e enfermeira aposentada Maria de Nazaré Matos sempre procura saber quanto tem na conta-corrente que mantém no banco Santander. Graças a esse hábito, ela descobriu no final de setembro do ano passado que o seu cartão havia sido clonado: haviam subtraído R$ 2.772 da sua conta e ainda feito compras com o seu cartão de crédito no valor de R$ 591.
Mas a descoberta, na verdade, não foi fácil. Na ocasião, primeiro Maria tentou fazer uma consulta de rotina do saldo pelo canal telefônico do banco, mas era informada que sua senha estava errada. Foi a um caixa eletrônico e também não conseguiu. Somente na terceira tentativa, outra vez pelo telefone, a associada soube que o seu cartão havia sido bloqueado, mas não o motivo.
À época, os bancários estavam em greve, o que dificultou ainda mais o processo. A associada precisou ir algumas vezes ao banco para conseguir que o gerente desbloqueasse o cartão durante a paralisação. Assim que conseguiu, ela finalmente consultou o seu saldo e se espantou ao encontrar um valor muito abaixo do que ela deveria ter na conta. Ao verificar um saque com o cartão de crédito que ela não tinha feito, concluiu que ele havia sido clonado. No mesmo dia, Maria fez um boletim de ocorrência e procurou a orientação do Idec.
Como queria resolver rapidamente o caso, em 21 de outubro, logo após o fim da greve, a associada foi pessoalmente à agência do Santander, explicou ao gerente o problema, apresentou os documentos necessários e o modelo de carta que o Idec sugeriu. A reposta veio rapidamente: três dias depois, o dinheiro foi devolvido à sua conta-corrente. Quanto aos gastos com o cartão de crédito, a associada pagou o total da fatura, e o valor da compra indevida foi abatido no mês seguinte. "O Idec foi importante por dar segurança e apoio naquele momento em que eu estava desesperada, pois me deu uma direção e me esclareceu, fazendo com que eu tivesse coragem para enfrentar uma situação delicada. Foi de grande confiabilidade e qualidade", agradece Maria.
Caso o consumidor tenha o seu cartão clonado, qualquer movimentação realizada é de inteira responsabilidade do banco. Ao constatar o problema, o primeiro passo é fazer um boletim de ocorrência. Para ter a restituição dos valores debitados da conta ou do cartão de crédito, o consumidor pode encaminhar modelo de carta disponível em http://goo.gl/ufm3e (faça o login e clique em "o que fazer"; a carta é a primeira no fim da página). Se o caso não for solucionado, o cliente pode recorrer ao Procon, ou entrar com ação no Juizado Especial Cível (JEC).